Cientista ucraniano diz ter criado bateria que dura 12 anos

fakty.ua

Vladislav Kiselev

Vladislav Kiselev

Avanços revolucionários nas baterias é aquilo que mais gostaríamos de ver concretizado, e agora temos um cientista ucrâniano que diz tê-lo conseguido, com uma nova bateria de trítio capaz de gerar energia durante 12 anos.

A ideia parece ser um pouco idêntica à das baterias radioactivas que duram milénios, sendo que aqui se usa o trítio, material radioactivo mas de risco reduzido para os humanos (é o material usado nos relógios para fazer as marcas e ponteiros que brilham no escuro) como fonte de energia.

O conceito não é novo, e já existem empresas que usam o trítio – que emite fotões – rodeado por células solares que os convertem em electricidade.

Só que estas baterias geram uma quantidade de energia muito reduzida, sendo por isso destinadas a produtos bastante específicos, como pacemakers e sensores que tenham consumos reduzidos e necessitem de uma autonomia ultra longa.

A diferença é Vladislav Kiselev, professor na Academia Nacional de Ciências da Ucrânia e investigador sénior num Instituto de Kiev, que diz ter conseguido aumentar a eficiência deste sistema cerca de 1000 vezes.

Isso permite a utilização destas baterias para alimentar smartphones, portáteis, e até automóveis eléctricos – e que só necessitariam ser trocadas após mais de uma década.

Como sempre, será melhor ter uma dose saudável de cepticismo sempre que se ouvem promessas de avanços revolucionários.

Mas simultaneamente, espera-se que a invenção de Kiselev seja tudo o que ele diz que é, e que rapidamente chegue ao mercado…

Já imaginou o que será poder andar com um smartphone durante anos, sem ter que se preocupar com o nível da bateria?

ZAP / Aberto até de Madrugada

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.