Durante duas semanas, tem casa paga em Eisenhüttenstadt, uma pequena cidade a 100 km de Berlim. O objetivo é só um: reter pessoas.
A cidade alemã de Eisenhüttenstadt fica perto da fronteira com a Polónia e tem cerca de 25 mil habitantes. Mas quer mais, desde imigrantes ou pessoas de outras regiões a alemães que são naturais daquelas bandas mas que se mudaram para outras cidades.
“O projeto destina-se a qualquer pessoa interessada em mudar-se para Eisenhüttenstadt — como trabalhadores pendulares, pessoas interessadas em regressar à cidade, trabalhadores qualificados ou trabalhadores independentes que procurem uma mudança de ares”, explica um comunicado da autarquia,citado plea CNN.
A iniciativa, com candidaturas abertas até ao início de julho, oferece estadia gratuita por duas semanas num apartamento mobilado, de 6 a 20 de setembro, no âmbito do “projeto inovador de imigração” denominado “Make Plans Now”, refere o conselho.
O objetivo das duas semanas de “período experimental” é dar aos visitantes e potenciais moradores “a oportunidade de conhecer a vida, o trabalho e a comunidade de (Eisenhüttenstadt) numa experiência de vida de 14 dias — gratuitamente e no meio da cidade”, adianta o comunicado.
Hoje, Eisenhüttenstadt abriga a maior siderurgia integrada do leste da Alemanha, que emprega 2.500 pessoas, para além de ser um centro de processamento de metais.
Recentemente a arquitetura dos tempos da União Soviética também tem sido melhorada no centro da cidade. Um recém-chegado entrevistado pela CNN disse que a arquitetura foi responsável pela sua decisão de se mudar para a cidade.
“Estávamos a viajar para Ratzdorf com amigos e passámos pela Karl-Marx-Straße. E vi estas casas, esta arquitetura que me deixou completamente maravilhado e disse à minha mulher: ‘Vou mudar-me para aqui’”, recorda.
