Pico de atividade das Oriónidas foi este domingo, mas a melhor oportunidade para ver o fenómeno é entre sexta e sábado.
Uma fascinante chuva de meteoros está a caminho, graças a fragmentos deixados pelo famoso cometa 1P/Halley, descoberto no século XVIII pelo astrónomo britânico Edmond Halley.
O pico de atividade das Oriónidas, visíveis entre 2 de outubro e 7 de novembro, está previsto para a noite de 20 para 21 de outubro, mas as melhores oportunidades para observar o fenómeno ocorrerão na sexta-feira e sábado, dias 25 e 26 de outubro, altura em que o céu estará mais escuro devido à ausência da lua, com condições ideais para a observação.
A Terra atravessa uma zona povoada por fragmentos deste cometa, o que resulta na entrada dos meteoróides na atmosfera terrestre, dando, assim, origem ao espetáculo luminoso das estrelas cadentes.
“Ao entrar na nossa atmosfera, estes detritos aquecem devido à resistência do ar, tornando-se incandescentes e criando um espetáculo de luzes no céu”, de acordo com comunicado do Observatório do Lago Alqueva.
A chuva de meteoros Oriónidas é particularmente ativa: pode atingir entre 15 a 70 meteoros por hora, com uma velocidade impressionante de 66 quilómetros por segundo.
O cometa Halley, que orbita o sol a cada 76 anos, tem um diâmetro de 11 quilómetros e é um dos cometas mais conhecidos e estudados. Cada vez que se aproxima do sol, os detritos e fragmentos que se soltam do cometa acabam por colidir com a Terra, criando a chuva de meteoros.
Como ver a chuva de estrelas?
Embora o pico da atividade tenha lugar no início da semana, o brilho da lua poderá dificultar a observação. Para quem deseja apreciar plenamente este fenómeno astronómico, as noites de sexta-feira e sábado, 25 e 26 de outubro, prometem ser a altura ideal. Nessas datas, sem a interferência da luz lunar, o céu estará mais escuro e permitirá uma melhor visualização da espetacular chuva de meteoros.
Com o outono a trazer noites mais longas e céus limpos, é a altura perfeita para os observadores do céu aproveitarem este incrível fenómeno natural.