Num discurso no Congresso, Mark Milley, Presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, alertou que a China quer invadir e controlar Taiwan nos próximos seis anos e que isso poderá trazer grandes problemas para o Exército dos EUA.
Mark Milley sublinhou, perante o Comitê de Serviços Armados da Câmara de Representantes dos EUA, que a China estava a preparar-se para conquistar Taiwan nos próximos seis anos. A hipótese tem por base comentários que o líder chinês, Xi Jinping, fez ao Exército de Libertação Popular.
O general destacou que a China criou “um exército extraordinariamente capaz” ao longo das últimas décadas e após o investimento em novas armas, o que pode dificultar a intervenção americana num possível conflito.
Assim, Milley, citado pelo USNI News, advertiu que as forças militares chinesas poderiam superar as forças americanas, inclusive nas áreas de guerra cibernética, armamento espacial e guerra submarina. Outros sistemas emergentes da capacidade militar chinesa incluem mísseis, armas robóticas avançadas e sistemas de computador de alta potência.
Deste modo, o general não descarta as avaliações feitas por dois almirantes do Comando do Indo-Pacífico de que a China poderia atacar Taiwan nos próximos seis anos ou até mais cedo.
“A capacidade da China de invadir e conquistar a ilha de Taiwan está a ser acelerada para 2027, daqui a seis anos”, alertou.
Esta situação pode trazer sérios problemas aos EUA. Milley referiu que o orçamento de defesa dos Estados Unidos, para o ano de 2022, é de 753 mil milhões de dólares, mas alguns republicanos consideram que o valor é insuficiente para conter o crescente poder militar da China.
O alto comandante concorda com esta perspetiva e avisa que uma guerra com a China “seria um enorme e caro empreendimento em termos de todas as medidas, e eu estaria preocupado com a capacidade de sustentar um conflito de longo prazo”.
Ainda assim, o Exército norte-americano pretende gastar cerca de 5 mil milhões de dólares para apoiar as forças e alianças sob a Iniciativa de Dissuasão do Pacífico.
O retorno de Taiwan à China continental é quase um facto consumado.
A teimosia dos EUA em manter aquela “colónia” sob seu controlo e sobre a qual não tem qualquer direito, só lhes irá trazer “amargos de boca” já que a China superiorizou-se em praticamente todos os ramos militares e em capacidade bélica efectiva!