China está a criar armas para destruir satélites, avisa o Pentágono

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U.S. Air Force

Conceito artístico de um míssil hipersónico norte-americano (X-51A Waverider)

A China está a desenvolver armas para combater os satélites norte-americanos, informou o Departamento de Defesa dos EUA.

O novo relatório não classificado do Departamento de Defesa dos EUA, “Challenges to Security in Space, 2022”, surge na sequência de um relatório semelhante que foi apresentado em 2019, noticiou a Bloomberg.

Embora o relatório dê atualizações sobre as mudanças que ocorreram neste último período de tempo, não contém qualquer informação que seja crucial na tomada de decisões no futuro, à medida que o Pentágono se prepara para apresentar a sua proposta orçamental para 2023, segundo a Interesting Engineering.

A incerteza geopolítica causada pela invasão russa pode também pesar no aumento dos orçamentos militares no próximo ano.

O relatório afirma que a China expandiu significativamente o número dos seus satélites de inteligência, vigilância, e reconhecimento (ISR) ao longo dos anos.

Entre o período dos dois relatórios, a China quase duplicou os seus satélites, aumentando o número dos seus sistemas operacionais para mais de 250, ficando apenas em segundo lugar em relação aos EUA.

Mais importante ainda, o Exército de Libertação Popular da China também controla mais de metade dos sistemas ISR mundiais, que podem ser utilizados para seguir as forças dos EUA e aliados em qualquer parte do mundo, incluindo a Península da Coreia, Oceano Índico, Mar do Sul da China, e Taiwan.

O relatório também alertou para os riscos das operações espaciais dos EUA, uma consequência do número crescente de lançamentos espaciais, especialmente aqueles com múltiplas cargas úteis, e os envolvidos em testes anti-satélite.

Citando a dependência dos EUA do espaço como o seu “calcanhar de Aquiles”, o relatório passou a afirmar que o antigo Estado soviético estava a trabalhar para utilizar armas a laser contra satélites dos EUA nesta década, como parte dos seus esforços para “combater” os serviços espaciais dos EUA.

Afirmava também que a China já estava na posse de sistemas laser terrestres, que podiam ser utilizados para danificar sensores de satélite.

Nos anos seguintes, a China pode colocar em campo sistemas de alta energia que seriam capazes de ameaçar até os satélites não óticos.

O conteúdo do relatório será também utilizado para enquadrar as decisões políticas dos EUA sobre as suas operações espaciais no futuro.

ZAP //

4 Comments

  1. Vamos ter muitas más noticias da China num futuro não muito longínquo… que a atitude da Rússia sirva para o Ocidente aprender alguma coisa.

  2. E agora os americanos vão ter de inventar armas para destruir os destruidores de satélites! Pobre humanidade que irá ter um final tão infeliz!

  3. Normal estas noticias , sendo a fonte de onde é, os EUA estão sempre a tentar arranjar pretextos para Guerras.

    • Afinal não foi o Putin que invadiu um país independente com a complacência silenciosa da China. Foi a CIA á procura de mais uma guerra… Ganda Marco Paulo

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