Hugo Soares diz que a AD vai dialogar com “todos, todos, todos”. Mas a palavra de Montenegro mantém-se. Leitão Amaro reforça disponibilidade para negociação.
Quase 6 milhões de eleitores foram votar em Portugal e decidiram reforçar o número de deputados da AD – Coligação PSD/CDS.
No entanto, os 89 deputados (para já) são insuficientes para maioria absoluta. Por isso, surge a pergunta óbvia: como será o próximo Governo?
“Vamos fazer o que sempre fizemos, que é dialogar com todos, todos, todos“, começa por responder o até aqui líder parlamentar do PSD, Hugo Soares.
Na SIC Notícias, o deputado comentou que a AD deve ter “maturidade democrática”.
O que também se mantém é o “não é não” ao Chega. Ou seja: o Chega não entra no Governo. “Integrar um elemento do Chega no governo seria o mesmo que dizer que o primeiro-ministro não tem palavra”.
“Se há uma coisa que este primeiro-ministro habituou o país, é que é de palavra. Ele disse ‘não é não’ ao Chega há um ano e manteve a mesma posição agora“, assegurou Hugo Soares.
Hugo reforça que “o que se coloca hoje em cima da mesa é o que as oposições vão fazer. Vão ser responsáveis e deixar governar uma legislatura aqueles que foram escolhidos pelo povo?”, perguntou.
E atirou sobretudo para o lado socialista: “O PS contribuiu de forma absolutamente gritante para a instabilidade política em Portugal. Em 11 meses, o Partido Socialista derrubou o Governo, em cumplicidade com o Chega, e o resultado está agora à vista”.
Pedro Nuno Santos já anunciou que vai deixar a liderança do PS. Se José Luís Carneiro avançar, o partido pode entrar numa nova fase, admite o social-democrata.
Paulo Rangel seguiu a mesma linha: não há Governo com Chega. “A AD não irá fazer nenhuma coligação governamental com o Chega. Isto é bastante claro. Por isso temos que negociar cada dossier“, disse à Euronews.
Leitão Amaro e “novos socialistas”
António Leitão Amaro explicou na RTP que o “não é não” é válido para o Chega (não) entrar no Governo. E também não haverá Governo com PS.
“A governação não deve estar assente, nem numa solução de bloco central, nem numa solução com o Chega” – o partido de André Ventura é composto por alguns “novos socialistas”, segundo Leitão Amaro.
O até aqui ministro da Presidência, que foi o primeiro deputado eleito no domingo passado, avisou no entanto que “há disponibilidade para negociação”.
O Chega pode falar com a AD, se isso for “para bem do país”, segundo o deputado Bruno Dias – mas os compromissos devem ser formais e a AD não deve chamar “socialistas” aos deputados do Chega.
Revisão? Não
Outra novidade que surgiu nestas eleições legislativas foi a maioria de dois terços conseguida pelos partidos de direita. Ou seja, não precisam de acordo com a esquerda para mudar a Constituição.
Mas a revisão constitucional não deve avançar nesta legislatura: “Não está nas nossas prioridades”, comentou Leitão Amaro.
Hugo Soares confirmou: “Ninguém lá fora está preocupado se vai haver uma revisão constitucional ou não. Não estão os portugueses, nem estou eu”.
O Partido Chega não precisa de entrar no Governo do dr. Luís Esteves porque já faz parte do bando do dr. Pedro Coelho ao qual também pertence o dr. Luís Esteves e restante camarilha do seu Governo.
O Chega foi criado para perseguir, prejudicar, e destituir o Presidente Rui Rio na época em que este foi líder do Partido Social Democrata e da oposição: «André Ventura lança movimento para destituir Rui Rio» (https://www.publico.pt/2018/09/22/politica/noticia/andre-ventura-lanca-movimento-para-destituir-rui-rio-1844970).
Na altura o auto-denominado «movimento Chega» representava o dr. Pedro Coelho e o seu bando, ou seja a facção liberal/maçónica do PSD que é contra a linha de Francisco Sá Carneiro, a social-democracia, a regionalização, o Interesse Nacional, e o republicanismo, sendo estes princípios e valores representados pelo Presidente Rui Rio.
Mais tarde o movimento dá origem ao Partido Chega com o objectivo de roubar votos ao Partido Social Democrata – que se tornou uma força política completamente moribunda e descredibilizada pelo dr. Pedro Coelho – prejudicando assim o PSD e o Presidente Rui Rio nas Eleições Legislativas de 2022.
O Partido Chega é uma fraude, uma força política liberal/maçónica criada para tentar manter este ilegítimo, criminoso, corrupto, e anti-democrático regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974 assim como o sistema político-constitucional ainda em vigor.
O Partido Chega representa os interesses do dr. Pedro Coelho e seu bando, do Partido Socialista e os seus aliados (vejam a votação que teve no Alentejo e Algarve).
Os Portugueses ingénuos ou mais distraídos (não me refiro aos votantes da esquerda que agora votam no Partido Chega por conveniência) têm de perceber que estão a ser enganados.
Meu Caro quem está completamente enganado é vocemecê, quem votou no Chega foram as pessoas que pagam impostos e que não querem que o governo continue a dar subsídios a quem não quer trabalhar, mas enfim, continue na sua cruzada de D. Quixote e Sancho Pança.
O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros. (Margareth Thatcher)
Está tudo espantado com o resultado das recentes eleições???
Os partidos da Esquerda têm que perceber porque razão os portugueses estao dar força à Direita e em particular, ao partido CHEGA.
Basta fazer o simples exercício de perceber no que o Chega diz de diferente e no que o CHEGA defende e que nenhum outro o faz.
– da Esquerda à Direita, todos têm em comum a defesa de alguns problemas da sociedade. Porém, só o CHEGA é que fala num verdadeiro controlo da migração e expulsão de quem não faz falta cá estar, só o CHEGA é que fala na defesa de valores culturais e religioso portugueses, identidade de portugal preservada, controlo nas fronteiras terrestres, segurança das populações, bandidos estrageiros, mesmo que legais, rua com eles, cumprimento de regras para todos, os apoios financeiros e sociais só para quem realmente precisa e que os portugueses que estejam em primeiro lugar!
Se AD quiser “esvaziar” o CHEGA, terá que ser muito mais pragmático no controlo dos migrantes, dar condições de segurança e atuação das forças policiais e impor quota máxima de migrantes em Portugal, para que nunca seja possível a ocupação do país por parte de outros!
Isto não é ser radical, é amar portugal, proteger portugal, proteger os nativos portugueses, proteger a soberania nacional…é aprender com os erros dos outros paises da Europa que agora se vêm a braços com problemas sérios de segurança, identidade e qualidade de vida das populações.
Podem agradecer ao Costa que deu cabo do país e cavou …
Só tem mesmo um discurso populista… e quais valores culturais e religiosos? Como é possível alguém cair na cantiga dum partido que tem deputados a “gamar” malas no aeroporto, outro que prostituiu um jovem de 15 anos (e que era a favor da castração química de violadores de menores), outro que tem um processo de violência doméstica, outro que traficava esteróides e que foi detido por posse ilegal das armas mais variadas, etc… e que se arvora em defensor da moral e dos costumes?
Começam novamente bem os comentadores da sic/cnn, ainda não perceberam nada do que está e vai acontecer!
A AD/PS2 cresceu “pocochinho” com os votos de PS, até o meu vizinho filiado no PS foi a correr votar na AD…porque será?
Os votos do Chega, alguns vieram da esquerda (CDU), mas muitos vieram do PS2, como em minha casa, 3 (vivo em Leiria)…
Façam uma análise fina dos resultados, se quiserem…para mim está tudo bem. Quanto a licenciados ou não, haveria muito a dizer… em minha casa foram 100% dos votos (5) de licenciados no CHEGA….
Fiz um “grande estudo”, sobre o eleitorado que vota no Chega, e cheguei ás seguintes conclusões:
– São eleitores “pouca alfabetizados” (só cerca de 23% licenciados, segundo a sondagem da pitagórica, sic), em Portugal há 70% de licenciados?
– Não vivem nas freguesia mais envelhecidas e das elites de Lisboa, Porto e Coimbra. Estão mais nas outras zonas todas.
– Quando saem de casa para ir trabalhar ou vão a pé, bicicleta, mota, carro, ou transportes públicos . Não têm motorista privado e têm que trabalhar.
– E são maioritariamente homens (57%), e jovens (até os 55 anos ) cerca de mais de 75%….Segundo a pitagórica sic.
Sabem o que isto vai dar… façam um estudo… e o burro sou eu…
Posso acrescentar que não é um voto de protesto, é mesmo para derrubar o sistema!