Uma pessoa foi essencial para a “acalmia” entre Marcelo e Costa

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Tiago Petinga / Lusa

Carlos César disse que é preciso ouvir o presidente da República. E realmente o clima de paz instalou-se, aparentemente.

Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa têm atravessado uma fase de várias divergências mas houve uma pessoa essencial para uma aparente reconciliação, ao longo dos últimos dias: Carlos César.

O presidente do Partido Socialista (PS) disse publicamente, na Academia Socialista, que os “galhos” não deveriam separar presidente da República e primeiro-ministro (contrariando declarações recentes de António Costa).

O socialista reforçou que o PS tem de proteger a estabilidade, incluindo a nível institucional; pediu “paciência” a António Costa.

E disse que o partido deve “aproveitar os contributos úteis” para governar o país, “venham de onde vierem” – ou seja, convém ouvir Marcelo.

O jornal Público acrescenta que Marcelo Rebelo de Sousa aderiu a este discurso: passou a semana passada sem criticar o Governo e até defendeu o Executivo socialista, sobre o combate ao aumento dos juros na Europa.

Recorde-se que esta não foi a primeira vez que Carlos César contrariou o rumo de António Costa. Já tinha dito, também publicamente, que o Governo deveria ser remodelado – na altura com o caso João Galamba a preencher as conversas.

ZAP //

1 Comment

  1. Até onde chega a hipocrisia e demagogias politicas dos políticos que assim se comportam em nome de Portugal que a exemplo dos seus cidadãos, merece bem mais e melhor do que este faz de conta que se agrada sem nunca se agradar a ninguém? Esta ficção vai manter-se até ao próximo curto circuito que viera ocorrer entre ambos entretendo assim o país e os portugueses sem rigorosamente nada lhes darem a não ser mais pobreza e miséria e sem resolver nenhum dos sérios problemas com que o país e a sociedade portuguesa se debatem. Foi para assim procederem que ambos pediram o voto aos portugueses quando dele necessitaram? Só as faltas de vergonha, de brio profissional e de honestidade intelectual por parte de ambos pode justificar o injustificável, mas será disto que o meu povo gosta, merece e necessita?

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