Mário Centeno “é um grande trunfo eleitoral do PS” e António Costa precisa dele para ganhar votos nas próximas eleições legislativas. Quem o diz é Marques Mendes, notando que o ministro das Finanças “é o campeão do défice, mas também da carga fiscal”.
O habitual espaço de Marques Mendes no jornal de domingo da SIC foi centrado na figura de Mário Centeno, com o comentador a elogiar o trabalho do ministro das Finanças no Governo, destacando o défice histórico que conseguiu.
Portugal fechou 2018 com um défice de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o que representa o valor mais baixo do regime democrático, só encontrando dados semelhantes antes do 25 de Abril.
“Centeno é o campeão do défice, mas também é o campeão da carga fiscal“, considerou Marques Mendes. “Vítor Gaspar tem a fama mas Mário Centeno tem o proveito”, afirmou ainda o comentador lembrando as medidas implementadas pelo anterior ministro das Finanças do Governo PSD/CDS e que não foram revertidas pelo actual responsável da pasta.
Marques Mendes evidenciou que Centeno “conseguiu mudar a natureza do PS no domínio financeiro”, frisando que o partido era visto como “despesista” e de “contas desordenadas”, fruto dos Executivos de António Guterres e de José Sócrates.
Com esta “mudança estratégica”, Centeno “teve o mérito de não ceder às pressões despesistas, em prol de défices maiores”, conseguindo “agradar a eleitores de centro e de direita” e criando uma imagem de “popularidade e credibilidade”, de “autoridade” e de “simpatia”.
“Raramente um ministro das Finanças teve tanto peso político“, constatou ainda Marques Mendes, frisando que Centeno pode ser o grande trunfo eleitoral de António Costa nas legislativas.
“É muito raro ver-se esta situação: é o primeiro-ministro que precisa do ministro das Finanças, não é o ministro das Finanças que precisa do primeiro-ministro”, atirou o antigo líder do PSD no seu espaço de comentário.
Sobre as legislativas, Marques Mendes referiu que o PS poderia estar lançado para uma maioria absoluta, devido às vitórias no défice, no desemprego, no crescimento e na devolução de rendimentos. Mas “fez uma má gestão do ciclo”, apostando tudo em 2018 “porque gostava que tivesse havido uma crise” com o Bloco de Esquerda ou com o PCP. “Os parceiros não fizeram esse favor” e o PS “teve medo de arriscar”.
António Costa fez uma “má gestão das expectativas, porque decretou muito cedo o fim da austeridade, o que fez com que as reivindicações fossem inflacionadas”, atirou ainda Marques Mendes, acusando o PS de estar a “cometer erros enormes”.
O comentador referiu que o PS “acomodou-se ao poder, convenceu-se de que a maioria absoluta estava no bolso”, revelando “tiques de arrogância e sobranceria” e não antecipando poder ter neste ano “tanta conflitualidade social”.
Os casos das nomeações de familiares para cargos públicos e políticos está a agravar também o cenário para o PS. “O problema é o excesso, a profusão de casos que dá a ideia de um padrão”, realçou Marques Mendes, antevendo que “em período eleitoral este desgaste é amplificado“.
Neste quadro social e político, Marques Mendes prevê que o PS “vai ganhar as eleições, mas vai ganhar mal comparado com as expectativas”, alertando que António Costa vai ter uma vida de “inferno” que “pode ser uma repetição de Guterres”.
Nada como a opinião de um observador independente.
Hahahaaaa!… muito bom!
Exacto, a opinião de um politico -dvogado mafioso, ex-lider do PSD e que está envolvido em várias PPP’s ruinosas para o país, é do mais independente que há!!
Não é independente, como é óbvio, mas creio que a sua análise seja correcta.
Salvem esta página/conteúdo para mais tarde recordar e verificar se yinha – ou não – razão!
O ano de 2018 representou a maior carga fiscal sobre o povo português desde que há registos. Parabéns esquerdalha pelo facto de conseguirem roubar ao povo tudo o que este tem para dar, sem nada darem em troca. Muitos parabéns!
Totalmente apoiado. O melhor comentário aqui escrito. Levam-nos tudo em impostos e depois não há saúde, justiça, educação, os transportes andam sempre em greve. Não percebo nada disto. Mas que país o nosso.
Estes comentadores devem andar todos a distraídos ou então emprenham pelos ouvidos. Já foi explicado até à exaustão que é mentira que a carga fiscal tenha aumentado. O IRS não sofreu aumento e o aumento das receitas deve-se à criação de mais de 350 000 postos de trabalho pois são mais uns milhares a descontar para esse imposto. O IVA tanto não aumentou como diminuiu em vários sectores. As pessoas compram mais e a receita aumenta. As receitas da SS aumentam pois há mais 300 000 a descontar. Os cortes dos salários e das pensões foram repostos que geram mais receita em termos de impostos. O minorca do Marques Mendes sabe isto mas faz o papel de PSD que é tentar desvorizar e enganar as pessoas. Depois temos os comentadores que engolem tudo o que é dito.
O senhor deve estar a gozar. Não me surpreende porque ainda não há oito dias dois economistas em quiseram vender a mesma treta. Se a economia cresce 2% como é que justifica que a carga fiscal tenha subido mais de 10%? Não estamos a falar em termos absolutos. Estamos a falar num rácio. Se o emprego cresce e a economia no global também a carga fiscal que é uma taxa sobre essa economia deve crescer na mesma proporção. Só os parvos não compreendem. Depois apresentam a desculpa que o IRS desceu porque deve ter sido o único. Esquecem-se de muitos outros impostos que subiram. Assim é que vocês enganam os papalvos, alguns que nem contas se sumir sabem fazer.
E tu és o Rei.
Olha que é ele:
“O Independente revelava em 1992 que mulheres de sete governantes de Cavaco Silva pertenciam ao mesmo governo que os maridos. PS recorda episódio para contra-atacar oposição… e Cavaco Silva.”
https://www.publico.pt/2019/04/04/politica/noticia/mulher-proximo-nomeacoes-mulheres-ministros-cavaco-noticia-1868010
Este minorca mafioso anda sempre a mandar bitaites, mas esqueceu-se que em 1992 ele e mais 6 colegas tinham as 7 mulheres nomeadas no mesmo governo de que faziam parte!!
Lindo!…