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Carrilho condenado por violência doméstica contra Bárbara Guimarães

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Manuel Maria Carrilho / Facebook

Manuel Maria Carrilho, professor universitário e ex-ministro da Cultura

O ex-ministro da Cultura foi esta terça-feira condenado a quatro anos e meio de prisão com pena suspensa pelos crimes de violência doméstica, difamação, injúria, ameaça e denúncia caluniosa.

Manuel Maria Carilho terá ainda de frequentar um curso para agressores, de pagar 50 mil euros à ex-mulher, Bárbara Guimarães, e de efetuar o pagamento de uma multa de 15 mil euros a Kiki Neves, antigo namorado da apresentadora de televisão.

O ex-ministro ouviu a sentença, lida durante duas horas no Campus da Justiça de Lisboa, sendo que Bárbara Guimarães também esteve presente na leitura de acórdão. O tribunal considerou que Carrilho mentiu ao dizer que a apresentadora espancou o filho Dinis.

A juíza referiu ainda a falta de arrependimento do arguido, que tem instrução superior, sabia o que fazia à mulher e nunca se coibiu de expor a sua vida privada nas revistas. Foi ainda realçada a personalidade cruel e arrogante de Carrilho.

Referiu ainda a juíza que os maus tratos do filósofo contra a cara da SIC eram feitos muitas vezes na presença dos filhos, mesmo quando Carlota, com três anos na altura, estava ao colo do pai.

Carrilho nunca se importou que as crianças ficassem traumatizadas, salientou o tribunal, e até terá “virado” Dinis – que vive consigo – contra Bárbara Guimarães. A perícia ao filho mais velho, na altura com 11 anos, revela que este é muito agressivo, que não respeita a mãe nem a autoridade e que isso acabou por formar a opinião da criança.

barbara.guimaraes.oficial / Facebook

A apresentadora Bárbara Guimarães, ex-mulher do ex-ministro Manuel Maria Carrilho

Os factos deste processo ocorreram já depois do divórcio entre o casal. O advogado de Carrilho disse aos jornalistas que irá analisar o acórdão e, muito provavelmente, recorrer da decisão, salientando que o que está em causa aqui é a disputa de um antigo casal pela guarda dos filhos menores.

O arguido também falou aos jornalistas à saída do tribunal. “Estou muito tranquilo com o recurso”, disse Manuel Maria carrilho, “neste momento a minha grande preocupação é a Carlota ter uma mãe que anda com 2.8 de álcool no sangue”, disse.

Carrilho tinha, esta segunda-feira, conhecer a sentença, emitido um comunicado a informar que interpôs uma providência cautelar a pedir a guarda urgente da filha mais nova.

O pedido é apresentado na sequência das notícias que davam conta de que a apresentadora estaria sob efeito de drogas, além do álcool, no acidente que provocou a 8 de outubro – alegações que foram já desmentidas pelo advogado de Bárbara Guimarães, Pedro Reis.

A defesa da apresentadora acredita que Carrilho invocou o argumento falso da droga e avançou com a providência cautelar para ficar com a tutela da filha mais nova “para esconder a verdadeira realidade da situação em que se encontra”.

O antigo ministro é arguido num outro processo, que ainda corre termos e no qual pode mesmo ser condenado a pena efetiva de prisão. Isto porque Manuel Maria Carrilho já tem duas condenações por ameaças a Bárbara Guimarães.

3 Comments

  1. O sr. Carrilho, apresentado como professor de filosofia e antigo ministro da cultura, ainda não há muitos anos dizia ser muito feliz com a 24 anos mais jovem do que ele, dona Bárbara Guimarães. Já naquela altura bastava olhar para o par para perceber qual iria ser o final daquilo tudo. E, de fato, não tardou um ano que rebentasse a bernarda. Sejam quais forem os vícios e os defeitos da dona Bárbara Guimarães tem – e alguns terá com certeza – nada justificava a série de palavrões, de aleivosias e outros préstimos com que a brindou o «pavão de província, sr. dr. Carrilho. Um professor de filosofia e, ainda por cima, ex-ministro da cultura, de cuja obra nenhum português se lembra, não desata aos palavrões, às calúnias públicas, aos encontrões e outras quezílias, contra uma senhora que um dia se deslumbrou pela condição de ministro do ex-ministro Carrilho. Portanto ele de professor de filosofia nunca teve nem tem nada, porque todo aquele que interiorizou o verdadeiro espírito da filosofia não se comporta assim. Quanto a ter sido professor universitário nada tira nem põe, pois há muitos professores universitários que são uns autênticos bandalhos. Que tenha juízo, independentemente do que os tribunais decidirem.

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