O candidato à Junta de Freguesia de Macieira da Maia, Filipe Santos, terá oferecido 100 euros a um casal idoso para votar no movimento independente, mas com uma condição: fotografar o boletim de voto com a cruz no movimento independente NAU.
O objetivo, noticia o Público, seria angariar votos que possivelmente iriam para o PS, numa altura em que o partido acredita que pode sair vitorioso.
Assim, Elisa Feraz, que se recandidata a um terceiro mandato pelo Movimento Independente NAU, tem tentado estar na linha da frente de modo a ganhar as eleições autárquicas e cumprir um último mandato. Contudo, a sua campanha pode agora ficar manchada por estas acusações a candidatos que apoia.
De acordo com o Público, um presidente de junta que se recandidata pelo Movimento Independente NAU é acusado de andar a “comprar” votos.
Filipe Santos, que se recandidata à Junta de Freguesia de Macieira da Maia, é acusado de comprar andar a votos. Segundo noticia o mesmo jornal, um casal de idosos foi abordado pelo autarca que lhes prometeu pagar 100 euros (50 a cada um) se no domingo votassem na NAU. Em contrapartida tinham de fotografar o voto com o telemóvel e enviar a fotografia para o movimento.
O Público refere que o casal tinha já decidido votar no candidato do PS, mas perante a abordagem de Filipe Santos mudaram de opinião e garantiram que iriam colocar a cruz na NAU.
Acontece que os pais de Filipe Santos têm um supermercado na freguesia, que permite que as pessoas paguem as suas contas no final de cada do mês, sendo que se no domingo não votarem na NAU deixam de poder beneficiar desta benesse, refere o Público.
Contactado pelo jornal, Filipe Santos referiu que as alegações são “completamente falsas”, garantindo, contudo, que os seus progenitores são proprietários de um supermercado na freguesia.
A presidente da Câmara de Vila do Conde, Elisa Ferraz, pediu apenas “para não desenvolver mais a questão”.
Já o candidato do PS à Câmara de Vila do Conde, Vítor Costa, referiu que ouviu os relatos, mas destaca que lhe “custa a acreditar”.
“Estou chocado que em pleno século XXI estas coisas aconteçam. A serem verdade, estas práticas são algo de absolutamente chocante”, rematou.