A Câmara de Lisboa deverá nomear mais de 100 assessores, por um custo estimado que poderá chegar perto dos 14 milhões de euros em dois anos.
O Observador avança que a Câmara de Lisboa já nomeou 76 assessores e secretários por um preço de 4,7 milhões de euros em dois anos.
A fatura não deve ficar por aqui, já que, dada a morosidade dos processos, deverá ser a ultrapassada a marca dos 100 assessores.
Com dezenas de contratos ainda por publicar, os gastos com assessoria podem chegar perto dos 14 milhões de euros.
Os moldes e o limite de verbas para cada vereador ou função mantêm-se os mesmos da governação de Fernando Medina. Cada assessor custa à autarquia 45.030 euros mais IVA por ano e os assistentes administrativos custam 33.630 euros mais IVA.
Feitas as contas, o custa pode chegar até mais de 13,8 milhões de euros por mandato.
A nomeação de assessores gerou polémica ao ser divulgada nas redes sociais uma lista de nove contratos que o Livre fez com assessores. Rui Tavares é vereador sem pelouro, o que significa que pode contratar três assessores e uma pessoa para apoio administrativo.
No entanto, a contratação de assessores e secretários pode ser “desdobrada”, em regime de contrato de prestação de serviços.
“O Livre quer fazer oposição construtiva e, portanto, mesmo que vote contra irá sempre apresentar alternativas. A construção dessas alternativas implica trabalho e conhecimentos técnicos e por isso a opção estratégica tomada foi a de ter uma parte da equipa em regime de meio tempo para assim podermos tirar partido de um leque mais variado de competências e experiências profissionais”, justificou o partido ao Observador, salientando que ainda não esgotou o valor máximo anual previsto.
Ainda assim, pelas contas feitas pelo jornal online, apenas sobram 26 euros e 42 cêntimos por ano.
Um dos casos mais polémicos é também a contratação por parte do PS de Carlos Castro, que se demitiu no último mandato. O vereador foi vacinado fora da sua vez com doses que sobraram dos lares de idosos da cidade.
Não só Carlos Castro foi recontratado, como também é o assessor mais caro, custando 95.439,10 euros nos próximos dois anos.
A vereadora Laurinda Alves, das pastas dos direitos humanos e sociais, cidadania, juventude, saúde e ainda da Jornada Mundial da Juventude, contratou o epidemiologista Pedro Simas. A cara conhecida dos portugueses no comentário sobre a pandemia de covid-19 vai custar 90.060 euros em dois anos.
Espectáculo. Os outros foi o que se viu, estes é o que se vê, depois falam de alternativa. Parece que a única é não votar!
Comentário errado sr. Humberto. A culpa não é do partido que comanda a Cãmara mas da lei que permite estas vigarices. Acabem com essa ladroeira.
Errado ? Não sei a que lei se refere, mas quem a aprovou ? Olhe que se calhar não estou errado.
Pelos vistos sério era o António Oliveira, mas foi esconjurado pelos libertadores e seus seguidores
Calma que eu li “Livre” e PS nas contratações ( para além de vereadores sem pelouro… o que vão fazer?)
A única é votar em branco, para baixar margens dos partidos
Devemos ser o País com mais acessores numa só Câmara, mas isto já é normal ….e se a lei o permite então vamos todos para acessores…
Já não posso acessar a ida para assessor…..tenho que polir o meu Portugês
Temos mesmo que ficar na pontinha da cauda europeia, parece ser o nosso triste destino, enquanto os políticos não forem devidamente responsabilizados e punidos por abuso de poder, nada haverá a fazer! Foi desta forma que o Salazar teve que tomar as rédeas do país quando este andava à deriva onde ninguém se entendia e a desorganização era total, as lições do passado parece esquecerem rapidamente aos políticos!
Tal e qual, há que ler um pouco da nossa história, e até da história mundial…
Os ditadores nascem por estas (e outras ) razões…
Triste fado ….