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Câmara do Funchal pode ter “comprometido a investigação” à queda da árvore

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Homem de Gouveia / Lusa

A demora do Ministério Público na suspensão das peritagens da Câmara do Funchal à árvore que caiu no Largo da Fonte, matando 13 pessoas, pode ter comprometido a investigação, devido a um possível “desvirtuamento de provas”.

A dúvida é lançada pelo advogado Pedro Quintas no Económico Madeira, em declarações onde nota a demora na intervenção do Ministério Público, que abriu inquérito ao caso e só suspendeu a peritagem iniciada pela Câmara à árvore na sexta-feira, isto é, 2 dias depois de ter começado.

“A Câmara do Funchal teve uma velocidade muito rápida e o Ministério Público acordou hoje”, salienta Pedro Quintas à publicação esta sexta-feira, dia em que foram suspensas as peritagens.

O advogado lança desta forma dúvidas sobre se a intervenção da Câmara “pode ou não ter comprometido a investigação, mas diz estar certo de que “na possibilidade de existir intencionalidade no desvirtuamento de provas, podem estar em causa responsabilidades civil e criminal”.

O Diário de Notícias da Madeira avança, entretanto, que “a PSP montou vigilância ao local, impedindo a continuação das perícias municipais”, e que o Ministério Público anunciou que “apenas as suas provas é que vão valer”.

Os primeiros funerais das vítimas da queda do carvalho já começaram, contando com a presença da ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, em representação do Governo.

A tragédia aconteceu na passada terça-feira, 15 de Agosto, antes da procissão em honra de Nossa Senhora do Monte, padroeira da Madeira. A queda do carvalho centenário matou 13 pessoas e feriu mais de 50, das quais seis continuam internadas no hospital.

SV, ZAP //

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8 Comments

  1. É obvio, havendo mortes, que as partes interessadas NÃO podem mexer nas coisas… e a câmara foi là meter os próprios técnicos e outros por ela contratados???

    Já nem digo bom senso, mas desconhecimento das leis?…. coisa que nem sequer se pode usar como justificação ou desculpa para as não cumprir…

    Nem sei se rir ou chorar, isto está cada vez pior………

  2. Lestos a dizer que não, lestos a dizer que talvez e lestos a pagar os funerais……….nas próximas eleições votem nas prostitutas já todos entendemos que os filhos das mesmas não servem.

  3. Ah pois é bebé, a arvore devia ser protegida, devia ser do Jardim, ou devia fazer parte do “JARDIM”

  4. Manter árvores de tal porte junto de jardins ou locais públicos não parece ser uma opção acertada, para isso existem podas que as tornam menos pesadas e perigosas, mas como neste país cortar um ramo a uma árvore pode ser crime há quanto a mim que condenar agora quem impõe as leis e quem despreza a segurança e a vida das pessoas.

  5. Será que é desta em que existem todas as provas que finalmente vão existir responsáveis políticos? Talvez não afinal já dizem que as árvores eram dos Srs. Padres e que afinal um carvalho podre não é um plátano podre…

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