Cabrita pode vir a responder por morte de trabalhador na A6

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António Cotrim / Lusa

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita

Os indícios contra Eduardo Cabrita vão ser avaliados pela juíza de instrução que decidirá se o caso segue para julgamento.

Eduardo Cabrita poderá vir a responder em tribunal pelos crimes de homicídio por negligência e condução perigosa no caso de Nuno Santos, trabalhador que foi fatalmente atropelado na A6, pela viatura em que seguia o ex-ministro da Administração Interna.

A decisão foi do Tribunal da Relação de Évora após um recurso apresentado pela filha mais velha da vítima, que pediu a acusação do antigo governante.

Em maio passado, o Ministério Público arquivou o processo contra Eduardo Cabrita, ao não deduzir acusação pelo atropelamento mortal, no dia 18 de junho de 2021, perto de Évora.

Apesar do arquivamento em relação ao antigo governante e ao seu chefe de segurança, Nuno Dias, o tribunal manteve a acusação contra o antigo motorista Marco Pontes, acusado de um crime de homicídio por negligência.

Eduardo Cabrita “não violou qualquer dever de cuidado” e a relação de confiança com o motorista permitiu-lhe “eximir-se da responsabilidade” no atropelamento mortal de um trabalhador na A6, considerou o Ministério Público.

Agora, segundo o Público, os indícios contra Eduardo Cabrita vão ser avaliados pela juíza de instrução que decidirá se o caso segue para julgamento. O ex-ministro pode pedir a abertura de instrução.

ZAP //

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