Buscas na FPF por suspeitas de corrupção e fraude fiscal. Há dois arguidos

FPF

Sede da Federação Portuguesa de Futebol

Em causa está “a venda da antiga sede da Federação Portuguesa de Futebol”. Um empresário e um ex-secretário geral da FPF foram constituídos arguidos.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) está a ser hoje alvo de buscas pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeitas dos crimes de recebimento indevido de vantagem, corrupção, participação económica em negócio e fraude fiscal, confirmou esta polícia.

Um empresário e um ex-secretário geral da FPF foram constituídos arguidos.

Em causa está “a venda da antiga sede da Federação Portuguesa de Futebol” na Rua Alexandre Herculano, nº58, Lisboa, confirma o Diretor Nacional da PJ, Luís Neves, que diz que foram “realizadas cerca de 20 buscas a pessoas singulares e coletivas e sociedades de advogados”.

O Ministério Público deu autorização para a apreensão de computadores, telemóveis e outros suportes informáticos relevantes no local, com vista a recolher informação relacionada com negócios imobiliários durante o mandato de Fernando Gomes e Tiago Craveiro à frente da FPF, apurou a SIC.

Recorde-se que Fernando Gomes, recém-eleito presidente do Comité Olímpico de Portugal, toma posse esta terça-feira, após ter presidido à FPF entre 2011 e 2024. No entanto, a PJ não confirma o seu envolvimento na investigação que terá começado em 2021, nem o de Craveiro.

As buscas desta terça-feira envolveram “65 Inspetores e 15 Especialistas de Polícia Científica da PJ, contando ainda com a participação de cinco juízes de instrução criminal, seis magistrados do Ministério Público e quatro representantes da Ordem dos Advogados”.

ZAP // Lusa

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