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Brisa vendida a grupo de investidores internacionais

Florida Turnpike / Flickr

Grupo José de Mello chegou a acordo com um consórcio de investidores internacionais para a venda conjunta de dois blocos acionistas.

O Grupo José de Mello e Arcus chegou a acordo para a venda de 81,1% da Brisa a um grupo de investidores internacionais. Embora deixe de ter controlo da empresa, o grupo vai continuar como acionista de referência, com 17% dos direitos de voto e com participação ativa na gestão da empresa.

“O Grupo José de Mello e o Arcus European Infrastructure Fund 1 LP, gerido por Arcus European Investment Manager LLP (Arcus), chegaram a acordo com um consórcio de investidores internacionais para a venda conjunta de dois blocos acionistas representativos, no total, de 81,1% dos direitos de voto da Brisa, o que valoriza a empresa em mais de três mil milhões de euros”, lê-se no comunicado divulgado esta terça-feira.

O comunicado informa ainda que os novos investidores são a “APG (gestora de ativos da ABP, o fundo de pensões dos funcionários públicos e do setor da educação dos Países Baixos), o NPS (serviço nacional de pensões da República da Coreia) e a SLAM (gestora de ativos da Swiss Life, a maior seguradora do ramo vida na Suíça)”.

Este grupo de investidores acaba por ganhar a corrida à compra da Brisa, que era ainda disputada pelos espanhóis da Abertis, a também espanhola Global Via, o consórcio liderado pela francesa Ardien e ainda o grupo chinês China State Construction Engineering Corporation.

“Ao ser formalizado e anunciado no atual contexto económico de grande adversidade, este negócio, que é um dos maiores investimentos estrangeiros realizados em Portugal nos últimos anos, é também um sinal de confiança de investidores internacionais na economia portuguesa”, lê-se ainda no comunicado.

Vasco de Mello continuará como presidente do conselho de administração da Brisa e, citado pelo Expresso, garante que “esta parceria, celebrada no atual contexto de grande adversidade, é um sinal de confiança em Portugal e na economia portuguesa e representa uma oportunidade única para a Brisa reforçar e acelerar o seu posicionamento na área da mobilidade”.

O negócio precisa da autorização das autoridades competentes para a sua concretização, o que o grupo José de Mello antevê que aconteça no terceiro trimestre deste ano.

ZAP //

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