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“Botão de pânico” e filtrar pela língua: PSD quer mudar os TVDE

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Sociais-democratas também querem que o Governo acabe com a certificação de motoristas TVDE nas escolas de condução, limitando-a ao IMT.

O PSD recomenda ao Governo que limite os exames de certificação de motoristas TVDE ao Instituto da Mobilidade e Transportes (IMT) e garanta a possibilidade dos utilizadores destas plataformas selecionarem as línguas faladas pelos motoristas.

Num projeto de resolução apresentado em conferência de imprensa na Assembleia da República pelo deputado João Vale e Azevedo, o partido propõe – entre oito recomendações – que o Governo avance com o fim da certificação de motoristas TVDE nas escolas de condução, limitando-a ao IMT.

Com esta medida, explicou o deputado, não se pretende criar “uma nova barreira” à emissão destes certificados, uma vez que deverá também ser garantida pelo Governo a celeridade destes processos.

Os social-democratas pedem também que o Governo garanta que os utilizadores destas plataformas digitais de transporte de passageiros possam escolher a língua falada pelo condutor, “através de um filtro que mostra quais são as línguas faladas pelos motoristas”.

“Nós não estamos a exigir que os condutores de TVDE dominem o português, achamos que seria desproporcional nesta altura e injustificável do ponto de vista económico e da atividade, mas percebemos que há pessoas que o exigem, pessoas que querem falar português”, frisou Vale e Azevedo.

O partido recomenda ainda o Governo a instar os operadores de TVDE a criarem medidas de promoção de segurança destas plataformas como, exemplificou o deputado, um “botão de pânico para efeitos de segurança que permita a partilha da localização ou um telefonema à esquadra mais próxima”.

O partido apela também ao executivo que acelere a implementação da plataforma de dados já anunciada pelo IMT para combater a falsificação de documentos dos TVDE e defende que o curso de renovação TVDE seja dispensado para os detentores do curso de táxi.

O deputado social-democrata lamentou o que diz serem “dificuldades de fiscalização e regulação da atividade por parte das autoridades no terreno”, mas sublinhou que não é intenção do PSD criar “barreiras adicionais que impeçam a entrada de novos veículos e novos condutores”.

“Quem cumpra a lei deve ter a mesma facilidade que tem hoje em dia. Apenas queremos maior rigor. E, portanto, recomendamos ao Governo que fiscalize o setor com rigor”, acrescentou.

// Lusa

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5 Comments

  1. Falta acabar com os TVDE – e táxis – a diesel. Não percebo como é que ainda há tanto carro destes a combustão, quando se quer combater os gases poluentes.

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  2. ABSURDO !!! Estamos em Portugal e as pessoas escolhem a língua que querem falar ?? depois quem usufrui de prestações têm de escolher a língua rezando para que haja alguém que fale português. E se amanhã os TVDE são dominados por pessoas que falam hindu os Tugas que necessitam de um têm de aprender a língua ?? Mais uma ideia de Wokismo bacoco.

    • Caro Joe, então ainda não se deu conta de que por cá funciona tudo ao contrário? E o exemplo mais flagrante está no dito Acordo Ortográfico de 1990, essa aberração de traidores à Pátria que, a pensarem em agradar “sei lá a quem”, atreveram-se a começar a dar cabo do bem mais valioso de Portugal: a sua língua!

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  3. é só estupido meter a opção pela lingua quando o exame para ter licença era em português…se não falam como é que têm a licença??? se foi obtida de forma fraudulenta porque se vai permitir continuarem? políticos anormais.

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