Bombardeiro Tupolev Tu-22 foi filmado em chamas na base aérea de Soltsy-2, a sul de São Petersburgo. O ataque terá tido lugar num aeródromo militar na região de Novgorod.
Um bombardeiro russo de longo alcance foi destruído num ataque de drones ucranianos, de acordo com a BBC News.
Imagens publicadas nas redes sociais mostram um bombardeiro Tupolev Tu-22 em chamas na base aérea de Soltsy-2, a sul de São Petersburgo. O ataque terá tido lugar num aeródromo militar na região de Novgorod.
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Soltsy-2 air base, burning Tu-22M3
🥰 pic.twitter.com/D4TAnH2eQb— Lew Anno Suport #Ukraine 24/2-22 (@anno1540) August 22, 2023
Moscovo já confirmou que um drone foi atingido por fogo de pequeno calibre mas conseguiu danificar um avião. A Ucrânia não se pronunciou sobre o ataque.
“O UAV foi detetado pelo posto de observação do aeródromo e foi atingido por fogo de pequeno calibre”, disse o ministério da defesa russo. “Um avião foi danificado; não houve vítimas como resultado do ato terrorista.”
Um incêndio, que irrompeu no estacionamento do aeródromo, terá sido rapidamente extinto, segundo o comunicado de Moscovo, mas as imagens dizem o contrário. Nelas, uma chama enorme engole um jato que aparenta sr o Tu-22.
Bombardeiro “usado e abusado” por Moscovo
Segundo procuradores em Kiev, 30 pessoas foram mortas quando um míssil lançado por um Tu-22 atingiu um bloco de apartamentos em Dnipro em janeiro. O 52º Regimento de Aviação Bombardeira da Guarda Russa, baseado em Soltsy-2, terá realizado o ataque. Os restos da aeronave visíveis no vídeo são consistentes com os de um Tu-22M3.
O Tu-22 é um bombardeiro supersónico da era da Guerra Fria e tem sido usado intensivamente pela Rússia para atacar cidades na Ucrânia.
Versões modernas como o Tu-22M3 podem alcançar velocidades de Mach 2 (2.300km/h) e podem transportar até 24.000kg de armas, incluindo bombas “simples” e mísseis teleguiados.
Foram usados em conflitos na Síria, Chechénia, Geórgia e mais recentemente na Ucrânia.