Bombardeiro supersónico russo destruído por drones ucranianos

Michael Bociurkiw/Twitter

Tu-22 a arder na base aérea Soltsy-2

Bombardeiro Tupolev Tu-22 foi filmado em chamas na base aérea de Soltsy-2, a sul de São Petersburgo. O ataque terá tido lugar num aeródromo militar na região de Novgorod.

Um bombardeiro russo de longo alcance foi destruído num ataque de drones ucranianos, de acordo com a BBC News.

Imagens publicadas nas redes sociais mostram um bombardeiro Tupolev Tu-22 em chamas na base aérea de Soltsy-2, a sul de São Petersburgo. O ataque terá tido lugar num aeródromo militar na região de Novgorod.

Moscovo já confirmou que um drone foi atingido por fogo de pequeno calibre mas conseguiu danificar um avião. A Ucrânia não se pronunciou sobre o ataque.

“O UAV foi detetado pelo posto de observação do aeródromo e foi atingido por fogo de pequeno calibre”, disse o ministério da defesa russo. “Um avião foi danificado; não houve vítimas como resultado do ato terrorista.”

Um incêndio, que irrompeu no estacionamento do aeródromo, terá sido rapidamente extinto, segundo o comunicado de Moscovo, mas as imagens dizem o contrário. Nelas, uma chama enorme engole um jato que aparenta sr o Tu-22.

Bombardeiro “usado e abusado” por Moscovo

Segundo procuradores em Kiev, 30 pessoas foram mortas quando um míssil lançado por um Tu-22 atingiu um bloco de apartamentos em Dnipro em janeiro. O 52º Regimento de Aviação Bombardeira da Guarda Russa, baseado em Soltsy-2, terá realizado o ataque. Os restos da aeronave visíveis no vídeo são consistentes com os de um Tu-22M3.

O Tu-22 é um bombardeiro supersónico da era da Guerra Fria e tem sido usado intensivamente pela Rússia para atacar cidades na Ucrânia.

Versões modernas como o Tu-22M3 podem alcançar velocidades de Mach 2 (2.300km/h) e podem transportar até 24.000kg de armas, incluindo bombas “simples” e mísseis teleguiados.

Foram usados em conflitos na Síria, Chechénia, Geórgia e mais recentemente na Ucrânia.

ZAP //

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