As poderosas bombas lançadas durante a Segunda Grande Guerra deixaram profundas e claras cicatrizes em terra. Agora, um novo estudo sugere que estas consequências podem ter chegado mais longe – até ao Espaço.
De acordo com um novo estudo, publicado esta terça-feira na Annales Geophysicae, os bombardeamentos causaram ondas de choque que atingiram a borda do Espaço. Como resultado, estas ondas enfraqueceram a atmosfera superior da Terra, a ionosfera.
A investigação, levada a cabo por uma equipa de investigadores da Universidade de Reading, no Reino Unido, focou-se essencialmente nos grandes bombardeios das cidades alemãs que foram atingidas pelas forças aliadas.
Segundo a pesquisa, as ondas de choque produzidas pelas bombas lançadas sobre as cidades europeias há quase 80 anos foram fortes o suficiente para enfraquecer a atmosfera superior eletrizada – a ionosfera – acima do Reino Unido – a 1000 quilómetros de distância.
Os investigadores estão a utilizar estes dados para melhor compreender de que forma é que as forças naturais – como raios, erupções vulcânicas e terramotos – também afetam a atmosfera superior da Terra, nota a Europa Press.
“As imagens das cidades da Europa reduzidas a escombros devido a ataques aéreos em tempo de guerra são um lembrete duradouro do tipo de destruição que as explosões artificias podem causar”, explicou Chris Scott, professor de Física do Espaço.
Contudo, frisa o investigador, “o impacto dessas bombas na atmosfera da Terra nunca tinha sido analisado até agora”. “O que não perceberam na época [da Guerra] é que os registos ionesféricos realmente contêm as assinaturas da guerra em si”.
“É assombroso ver como é que as ondas causadas por explosões provocadas pelo Homem podem afetar a borda do Espaço. Cada ataque libertou uma energia de, pelo menos, 300 raios. E a enorme energia envolvida permitiu-nos identificar como é que os eventos na superfície da Terra podem também afetar a ionosfera”, continuou em comunicado.
Para o estudo, os investigadores observaram e analisaram os registos diários no Radio Research Center em Slough, Reino Unido, coletados entre 1943-45.
A ionosfera afeta várias tecnologias modernas, como comunicações de rádio, sistemas de GPS, radiotelescópios e alguns radares de alerta, no entanto, a extensão do impacto sobre as comunicações de rádio durante a Segunda Guerra Mundial não é ainda clara.
Disparate… na guerra do Vietname, só no Laos, largaram mais bombas que em toda a Segunda Guerra Mundial
Diaparate é o teu comentário!
Talvez por isso mesmo andam os políticos tão empenhados em fabricar armamento e a pô-lo à prova!.
Culpado disso é Bolsonaro,que apoiou na época os bombardeios a Alemanha e o Japão.
E incitou o bombardeio atômico a Hiroshima e Nagasaki, embora Dilma e Lula houvessem alertado aos japo eses sobre o espírito bicista do capitão Jair.
esta noticia serve para branquear o HAARP ?
Bombardeio é brasileiro… Em Portugal diz-se bombardeamento.
Bombardeio | s. m.
1ª pess. sing. pres. ind. de bombardear
in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
Agora só falta encontrar algum português que diga bombardeio e não bombardeamento – duvido que encontrem algum, portanto o seu uso não é o mais correcto!…
Bombardeio site:.pt
Ok, aparece em meia-dúzia de sites (um deles, o ZAP); daí a algum português usar essa palavra no dia a dia, vai uma grande diferença…
Eu, nunca ouvi nenhum português usar essa palavra (e aposto que 99,99% dos portugueses também não)!
Caro Eu,
Entre essa meia-dúzia de sites, incluem-se os jornais Público, Diário de Notícias, Jornal de Negócios, Observador, i Online, Jornal de Notícias, Correio da Manhã, Jornal Económico, a revista Visão, a RTP e a TVI24.
Encurtamos-lhe a lista, para lhe poupar o bombardeio de referências.