O ministérios da Mulher, Família e Direitos Humanos (MDH) e da Saúde do governo de Jair Bolsonaro estão a elaborar políticas para a prevenção da gravidez precoce e promoção do sexo seguro entre adolescentes, com enfoque na abstinência sexual.
Segundo noticiou o Expresso, citando o Globo, uma das medidas passa pela recolha das atuais cadernetas de saúde do adolescente, que incluem informação sobre puberdade, sexo seguro e métodos anticoncecionais.
O Ministério da Saúde publicou, a pedido do Presidente brasileiro, um ofício para explicar que a distribuição das cadernetas foi interrompida e o seu uso será “descontinuado, até que se concluam as avaliações” em curso.
“A ideia é garantir o empoderamento das raparigas e rapazes sobre o planeamento da vida e a consequência das suas escolhas”, afirmou a ministra Damares Alves, que tutela a pasta MDH, e é também pastora evangélica.
Na opinião dos críticos, o caminho escolhido representa “um recuo de 40 anos”. A Sociedade Brasileira de Pediatria defende que os adolescentes têm o “direito de conhecer o seu próprio corpo” e lembra que o acesso à informação é essencial para evitar uma gravidez não planeada e para prevenir doenças sexuais.
A taxa de gravidez na adolescência continua acima da média mundial no país – 62 em mil adolescentes entre os 15 e os 19 anos, enquanto a média global é de 44 por mil.
O Governo Brasileiro cada vez mais a transformar-se numa Seita Religiosa a qual já pertence. O verme já penetrou no fruto !
Quando o fruto sabe melhor é que ele manda não o comer! Bolas para a inteligência!
Foi pena a mãe dele não ter sido da mesma opinião.