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Bolsa de Nova Iorque tem uma mulher no comando pela primeira vez em 226 anos

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Stacey Cunningham / Twitter

Stacey Cunningham, a nova diretora executiva da Bolsa de Valores de Nova Iorque

Em 226 anos, a Bolsa de Valores de Nova Iorque nunca tinha tido uma mulher no comando. Stacey Cunningham, que entrou como estagiária em 1994, chegou agora ao topo da maior bolsa de valores dos EUA.

Formada em Engenharia Industrial, Stacey Cunningham será a primeira mulher em 226 anos a presidir à Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE), assumindo o lugar até agora ocupado por Thomas Farley.

“Desde o primeiro momento em que pisei a sala de negociações, há mais de 20 anos, que a Bolsa de Nova Iorque (NYSE) ocupa um lugar especial no meu coração. É uma honra ter a oportunidade de liderar esta organização”, escreveu a nova diretora executiva no Twitter.

Até então, Cunningham, de 43 anos, era diretora de operações da NYSE. O percurso na maior bolsa de valores dos EUA começou em 1994, quando iniciou um estágio de verão. Chegou a abandonar o posto para trabalhar num restaurante e, em 2007, voltou ao mundo alucinante das ações na NASDAQ. Acabaria por regressar à Bolsa de Valores em 2012.

A NASDAQ, igualmente sediada em Nova Iorque, também está a ser dirigida por uma mulher: Adena Friedman, de 49 anos, que assumiu o cargo no ano passado.

Criada em 1792, a Bolsa de Valores de Nova Iorque está localizada em Manhattan, mais concretamente em Wall Street, o coração financeiro da cidade. Na bolsa, são feitas as grandes negociações de ações de empresas norte-americanas.

Cunningham assume o comando da Bolsa de Valores de Nova Iorque meio século depois da conquista de Muriel Sibert, a primeira mulher a ser admitida na mesma instituição.

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1 Comment

  1. Pois eu também já tinha lido algures que vinha aí a maior crise financeira de sempre…

    MAs agora fora de brincadeiras, uma notícia destas no fundo é profundamente sexista. Porque é que isto havia de ser sequer notícia? Se as mulheres achassem natural ter o mesmo direito e a mesma competência, deveriam achar isto uma consequência natural de cada vez mais haver até mais mulheres do que homens a sair das universidades. Mas não… Apesar disso, isto parece que continua a ser motivo de admiração.

    É quase como quem noticía: “tetraplégico ganha concurso de dança!..” – quase se trata as mulheres como deficientes, ao fazer disto uma notícia.

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