Um (bio)sensor da UMinho ajuda a evitar alergias e intoxicações alimentares

Cortesia / UMinho

Biosensor da UMinho

Investigadores da universidade portuguesa criaram sensor eletroquímico capaz de detetar e quantificar toxinas e alergénios em peixe e frutos do mar.

Portugal é um país de peixe. Não só, mas também se consome muito peixe nas mesas das famílias portuguesas.

Os peixes e os frutos do mar são ricos em proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas e minerais; têm muitos benefícios para a saúde.

Mas também podem provocar inconvenientes “chatos”, igualmente na saúde: alergias e intoxicações alimentares.

Agora, uma equipa de investigadores da Escola de Ciências da UMinho desenvolveu um (bio)sensor eletroquímico capaz de detetar e quantificar toxinas e alergénios em peixes e frutos do mar.

Estes dispositivos permitem análises descentralizadas realizadas pelas próprias indústrias pesqueiras, eliminando a necessidade de recorrer a laboratórios de análises certificados.

Este sensor é o primeiro do género desenvolvido para detetar a toxina TTX – que é extremamente perigosa, 100 vezes mais tóxica que o cianeto. E pode ser adaptado para analisar alergénios, como a parvalbumina, o principal alergénio presente nos peixes.

Um (bio)sensor deste género é semelhante aos utilizados para medir o nível de glicose em diabéticos, lê-se em comunicado enviado ao ZAP.

São baratos, de análise rápida e a sua elevada portabilidade e praticidade possibilitam que sejam usados in situ por operadores da indústria pesqueira.

Assim, em caso de resultado positivo, permitem interromper uma captura em massa, evitando o desperdício alimentar e de recursos.

ZAP //

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