A Suécia e a Finlândia obtiveram a aprovação norte-americana para a entrada na NATO, com o Presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, a assinar a sua aprovação para a expansão da aliança esta terça-feira.
Biden referiu, antes de assinar os documentos, que os países “cumprirão todos os requisitos da NATO” e que “a aliança está mais unida do que nunca”. “Putin pensou que nos podia separar”, notou, asseverando que a NATO está mais forte.
Na semana passada, lembrou o Diário de Notícias, o Senado votou 95 contra 1 para ratificar a entrada da Finlândia e da Suécia na aliança militar.
Na sexta-feira, os dois países obtiveram o estatuto de “convidados” na NATO, após os embaixadores dos 30 países membros da Aliança Atlântica terem assinado os protocolos de adesão dos dois países, que terão de ser ratificados.
Happening Now: President Biden delivers remarks and signs the Instruments of Ratification for Finland and Sweden’s NATO Accession Protocols. https://t.co/3dKIPOsIFt
— The White House (@WhiteHouse) August 9, 2022
“Este é um dia histórico para a Finlândia, para a Suécia, para a NATO e para a segurança euro-atlântica”, declarou o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, numa conferência de imprensa em Bruxelas com os chefes de diplomacia da Finlândia, Pekka Haavisto, e da Suécia, Anne Linde.
Motivados pela invasão russa, os países entregaram os seus pedidos de adesão em 18 de maio. Os líderes da Aliança Atlântica concordaram, na sua cimeira em Madrid no final de junho, em iniciar o processo.
A Turquia vetou inicialmente a entrada destes, exigindo mais cooperação na luta contra as organizações descritas como terroristas por Ancara, embora finalmente tenha chegado a um acordo com a Suécia e a Finlândia.
A entrada da Suécia e da Finlândia permitirá à NATO ter corredores marítimos e aéreos alternativos de apoio aos países bálticos.