Uma equipa de investigação descobriu que as bebidas energéticas podem provocar o aumento da pressão arterial até níveis pouco saudáveis.
As conclusões deste estudo, liderado por Anna Svatikova, uma especialista em doenças cardiovasculares de uma clínica em Rochester, no Minnesota, EUA, foram apresentadas este mês de Março, num encontro da Sociedade Americana de Cardiologia, e foram publicadas no Live Science.
O estudo foi feito com 25 voluntários saudáveis, com idades entre os 19 e os 40 anos, cujo ritmo cardíaco e a pressão arterial foram medidos, antes e depois de beberem uma lata de uma bebida energética disponível no mercado.
Procedeu-se da mesma forma, num dia diferente, quando os participantes ingeriram uma bebida “placebo”.
Os resultados revelaram que houve um aumento da pressão arterial mais marcante naqueles que beberam a bebida energética – está em causa um aumento de mais de 3 por cento na pressão arterial.
Este efeito foi mais significativo nos jovens adultos que não consumiam cafeína regularmente. Nestes casos, o aumento da pressão arterial foi duas vezes mais alto do que nas pessoas que bebiam, pelo menos, uma chávena de café por dia.
Até os aumentos pouco significativos na pressão arterial podem ter consequências mortais, especialmente nas pessoas mais velhas, agravando de forma relevante os riscos de ataque cardíaco.
Outros estudos concluíram que não será a cafeína presente nas bebidas energéticas a motivar o aumento da pressão arterial, mas outros ingredientes – os estudos científicos ainda não conseguiram desvendar quais.
ZAP
Se têm tanta certeza que não é a cafeína que faz esses efeitos, porque não acrescentaram café ao estudo? E porque não cafeína pura? Desta maneira havia menos incertezas, a não ser que o que isso seja o que eles querem.
Bem, este estudo é mesmo inconclusivo, visto que as bebidas energéticas só têm taurina e cafeína para além das vitaminas e assim. Ora, a Taurina é usada nas bebidas para melhorar a função do coração, para a pressão não aumentar tanto.
Este estudo parece fraco… Também era interessante algum link para o estudo em sí, neste artigo não dizem nada.