A “bazuca” europeia beneficia os vários Estados-membro da União Europeia (UE) de forma diferente e Portugal é o terceiro país que mais recebe do “bolo”, tendo em conta a sua população residente. Em comparação, o Luxemburgo recebe dez vezes menos. Quanto à execução dos fundos, 99% dos já aprovados são para o sector público.
Portugal vai receber um total de 16,6 mil milhões de euros da “bazuca” europeia para aplicar no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). E já há fundos aprovados para implementação, dos quais 99,2% se destinam a escolas, a empresas e entidades públicas, e a autarquias.
No total, já foram aprovados fundos do PRR para estas áreas no valor de 3.851 milhões de euros, de acordo com o relatório do Ponto de Situação Operacional do plano que o Governo disponibiliza no site “Recuperar Portugal”, dedicado a dar informações sobre o desenvolvimento e a sua execução e que tem dados até ao dia 2 de Fevereiro de 2022.
Deste “bolo” total dos fundos aprovados, 1.706 milhões de euros são para entidades públicas, 1.627 milhões de euros destinam-se a empresas públicas, 290 milhões de euros vão para as autarquias e áreas metropolitanas e 228 milhões de euros são para as escolas.
Para as famílias, até 2 de Fevereiro passado, foram aprovados 29 milhões de euros e para as empresas apenas 100 mil euros.
Também já foi aprovado um milhão de euros para instituições sociais e de solidariedade.
Bazuca dá 1612 euros por português. Cada luxemburguês recebe 158 euros
Portugal tem o oitavo PRR com maior financiamento da “bazuca” europeia”, em termos totais. Mas se considerarmos a população residente, o nosso país tem o terceiro maior apoio, com um valor de 1612 euros por cada português até 2026.
Este dado é divulgado por um estudo dos serviços do Parlamento Europeu que é publicado pelo Jornal de Negócios. Assim, só os italianos e os gregos recebem mais, considerando o valor per capita.
A Itália vai receber no total 191,5 mil milhões de euros, o que dá uma média de 3.232 euros por cada italiano, segundo as contas divulgadas pelo Negócios.
Já a Grécia terá direito a 2.855 euros por cada cidadão.
O Luxemburgo é o país que menos irá receber do PRR, em termos per capita, com apenas 158 euros. Em comparação com Portugal, é dez vezes menos.
A Irlanda tem direito a 200 euros por cada cidadão, a Dinamarca recebe 274 euros, e Alemanha e Suécia têm direito a 308 euros por cada por habitante.
Já Espanha que tem o segundo maior PRR em termos totais, com 69,5 mil milhões de euros, vai receber 1466 euros por habitante.
França tem direito a 584 euros por cada habitante, ficando abaixo da média do que vão receber os Estados-membro que se situa nos 1128 euros por habitante.
Não é bonito. Dizem que o dinheiro da bazuca é para ajudar as empresas a recuperarem da crise e depois metem-no todo ao bolso. Em grande medida já o tinham feito com o Portugal 2020. As empresas ficam a olhar. Viva o Costa!
Esqueceram-se de indicar o montante destinado ao capítulo “Corrupção”.
Uma tristeza completa…
Já temos dados oficiais para o setor da corrupção?
Esses só vão aparecer daqui a poucos anos quando a troika voltar
Claro, o estado precisa de sustentar os seus boys. As empresas que criam postos de trabalho e valor não são importantes para as entidades, e depois queixam-se que o país e a economia não cresce.
Portanto há que construir e meter amigos em novos empregos para mantermos ad eternum!
Há que comprar mais Magalhães e golas anti-fumo. Há que renovar as escolas que foram construidas há cerca de 10 anos… há que comprar TGV e novos aeroportos XPTO.
Que nojo, mas enfim, o tuga gosta de ser sodomizado, pelo que se viu nas ultimas eleições!
Aqui pela sondagem dos comentários ninguém é xuxialista, o que posso concluir apenas 1 de 2 hipóteses:
a) só os que não são PS manifestam-se aqui a ver se a coisa muda (e somos poucos)
b) tudo uma cambada de sínicos a ver pelos resultados eleitorais.
E assim vai o povo português
Caro RM, não se esqueça do seguinte. Por cada 10 pessoas com que se cruzar na rua, apenas duas votaram PS. Os restantes 8 ou votaram noutros partidos ou não votaram.
Sim, esta maioria absoluta é feita apenas com 2 milhões de votos em aproximadamente 10 milhões de eleitores. Não me parece assim muito absoluta.
Pena não termos o Eng. José Sócrates para gerir a bazuca, mas temos o seu n.º 2. Os apoios que vêm são ma sua esmagadora maioria para o Estado, o que vem para as empresas é taxado. É o pais que temos e escolheram continuar assim. O Estado é um vampiro que suga os nossos rendimentos e os endimentos das empresas, ainda hoje vi uma noticia que um trabalhador com um salario base de 2700 euros, leva para casa 1700 e custa à empresa 3368 euros, ou seja do custo total de um trabalhador o Estado “rouba” metade e “ganha” tanto como o trabalhador. Depois admiram-se porque temos os salarios mais baixos da Europa
E viva o PS, agora na versão maioria absoluta.
Olá Troika… até já!
Se governo do Costa for sério Portugal vai arrancar em força. Mas eu duvido. É muito dinheiro. É muita tentação. Não chegam os grandes salários e mordomias, querem sempre mais. A ganancia e corrupção vão destruir Portugal. Não há uma politica de criação de riqueza, de criação bem estar coletivo. A justiça em Portugal é muito lenta e isso destrói um país. Se destruírem a classe média Portugal dentro de alguns anos vais ficar como alguns países da América do Sul.
Quanto ao SNS que está de rastos, não vejo aqui nada referenciado em concreto, o que me leva a crer que irá continuar pelo mesmo caminho da (falência) quer do sistema, quer da saúde do cidadão. Pelos vistos também o setor empresarial privado ficará condenado ao esquecimento, o mesmo será dizer que muito deste dinheiro será (gasto) em obras que no final custarão o triplo do previsto e o dinheiro, esse desaparecerá sem deixar rasto e o país cada vez mais acomodado na cauda da Europa.
Acho bem!
O sector publico precisa de investimento em muitas áreas e os fundos investidos no sector publico vão obviamente envolver privados em particamente tudo – que vão receber pelo trabalho prestado ao sector publico!
Em que país está a viver? Porventura conhece que a esmagadora maioria das empresas são de pequena dimensão e não tem qualquer capacidade de fornecimentos ao estado? Mas que são importantes na criação de postos de trabalho, e de oportunidades para os trabalhadores também crescerem e evoluírem para poderem candidatarem-se em empresas que lhes podem dar outras regalias.
E?!
Não faltam pequenas empresas a fornecer ao Estado – algumas até criadas de forma “manhosa” apenas com esse propósito!
Portanto, isso é uma falsa questão…
Ó JC olhe que este é da máquina. Ele sabe como as costumam fazer. E pelos visto, ultimamente algum outro manhoso do partido está a ficar-lhe com os negócios.
Relvas, andas por aqui?!
e vai continuar o Roubo na total Inpunidade do costume ,so espero que no Fim Disto Tudo ,nao fiquemos como a Venezuela
Com trsteza minha, só vejo comntários negativos. Será que não há nada de bom em Portugal?
Se não, porque não emigram????
Relativamente ao SNS, e sempre que precisei, fui muito bem tratada. Só tenho bem a dizer, até porque, conheço outros SNS fora de Porugal.,