Barcelona: Koeman e 13 milhões, Guardiola e Dragão

Neil Hall / EPA

O ex-jogador catalão Pep Guardiola, atual treinador do Manchester City

Ronald Koeman pode estar de saída do comando técnico do Barcelona mas a rescisão não seria barata para o clube. Final da Liga dos Campeões no Dragão pode aproximar Pep Guardiola da Catalunha.

A continuidade de Ronald Koeman em Barcelona não é certa. A época de regresso à Catalunha não correu bem para o holandês, já que o campeonato e a Liga dos Campeões não foram conquistados pelo maior emblema catalão.

Nesta terça-feira houve uma reunião entre a direção do clube e o treinador e o Barcelona terá informado o treinador que já procura um novo líder para a próxima temporada. No entanto, foi estabelecido um prazo de 15 dias: daqui a duas semanas haverá novo encontro para uma decisão definitiva.

No entanto, a possível saída de Koeman não será barata para o Barcelona: no contrato do treinador está estabelecido que Koeman receberá 5,8 milhões de euros caso não fique no clube até ao final do contrato, válido até junho de 2022. E o clube ainda teria de pagar 7,2 milhões de euros ao técnico, equivalente a um salário anual. Seria um total de 13 milhões de euros, contabiliza o jornal Sport.

A este valor pode ainda ser acrescentada outra quantia: 5 milhões de euros. Foi esse o suposto pagamento que o Barcelona teve de fazer, junto da Federação Holandesa de Futebol, para contratar o antigo selecionador dos Países Baixos. Ou foi Koeman que pagou esses 5 milhões, ou…essa indemnização ainda não foi paga.

Sucessores?

Pep Guardiola será a prioridade para o presidente do Barcelona. Joan Laporta gostaria de concretizar o regresso de Guardiola à Catalunha, mas o técnico renovou contrato com o Manchester City até 2023. No entanto, caso o City seja campeão europeu no próximo sábado, no Porto, provavelmente o espanhol sairá de Manchester (já teria alcançado tudo o que queria, no City).

Outro antigo jogador do Barcelona, Xavi, está também na lista de possíveis sucessores de Ronald Koeman, ao lado de Joachim Löw, Marcelo Gallardo, Roberto Martínez, Thierry Henry e García Pimienta.

Nuno Teixeira, ZAP //

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