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Tiago Barbosa Ribeiro escreve a Rui Moreira para acolher refugiados afegãos. Autarquia nega carta

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Mário Cruz / Lusa

O deputado do Partido Socialista, Tiago Barbosa Ribeiro

Tiago Barbosa Ribeiro, candidato do PS à Câmara Municipal do Porto, escreveu a Rui Moreira, apelando à autarquia para organizar o acolhimento de refugiados afegãos.

“O Afeganistão vive uma gravíssima crise humanitária. As imagens de milhares de pessoas em desespero, muitas delas entregando os seus filhos a desconhecidos para tentarem uma fuga, não deixam ninguém indiferente”, disse Tiago Barbosa Ribeiro citado pelo Expresso.

O deputado realça que são vários os países, cidades e instituições que já se ofereceram para acolher refugiados afegãos e que o Porto não pode ficar de fora. “Tem de honrar a tradição humanista” da cidade, sublinha.

Embora o candidato socialistas tenha dito que enviou uma carta sobre o assunto a Rui Moreira, a autarquia disse ao semanário que não tinha conhecimento da missiva.

A Câmara do Porto garante que não recebeu até ao momento qualquer carta de Barbosa Ribeiro, mas assegura que a autarquia já se disponibilizou junto do Governo para colaborar e ajudar a dar as melhores respostas.

“Nestas questões, o executivo disponibiliza-se junto da tutela para colaborar em estreita colaboração e articulação com o Governo”, salienta a autarquia.

Fonte da recandidatura de Rui Moreira aconselha o deputado a “informar-se junto do Governo, antes de fazer críticas sem sentido”. Por sua vez, Rui Moreira “lamenta profundamente o aproveitamento político da desgraça alheia”.

ZAP //

3 Comments

  1. Tudo serve para a propaganda das próximas eleições autárquicas. Este candidato, em vez de pedir a Rui Moreira devia, isso sim, junto do seu partido – que está a governar o país – criticar a paupérrima oferta de acolhimento de 50 cidadãos afegãos, quando os necessitados são muitos milhares deles. E, por outro lado, os seus companheiros de partido e responsáveis políticos do país, continuam a gozar as suas férias, abstraindo-se da tragédia em curso e nem sequer aparecem a criticar as decisões tomadas pelos EUA e NATO.

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