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Balneários proibidos e 3 metros de distância. As regras da DGS para a prática de exercício físico

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A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda uma distância mínima de três metros entre pessoas que pratiquem exercício físico, no âmbito das medidas de prevenção da pandemia de covid-19.

A orientação, intitulada “Procedimentos de Prevenção e Controlo para Espaços de Lazer, Atividade Física e Desporto e Outras Instalações Desportivas”, disponibilizada na sexta-feira, realça que as pessoas que trabalham e frequentam esses locais devem estar “sensibilizadas para o cumprimento das regras de etiqueta respiratória, da lavagem correta das mãos, assim como das outras medidas de higienização e controlo ambiental” e manter uma distância física mínima enquanto lá estão.

“Relativamente à organização do espaço, devem ser cumpridas as medidas de distanciamento físico, nomeadamente o distanciamento de pelo menos dois metros entre pessoas em contexto de não realização de exercício físico”, como receção, espaços de circulação, entre outros, ou “de três metros entre pessoas durante a prática de exercício físico”, lê-se na circular emitida pela DGS.

A DGS detalha que o número de participantes nas aulas de grupo deve ser reduzido para se garantir o “distanciamento físico de pelo menos três metros entre praticantes”, tendo em conta “a disposição e movimentos das pessoas ao longo das sessões”.

Já as sessões de treino ao ar livre “devem privilegiar espaços com pouca movimentação de pessoas e garantir o distanciamento físico de pelo menos três metros entre praticantes”.

A DGS frisa, igualmente, que se deve garantir “o fornecimento dos equipamentos de proteção individual necessários aos funcionários” desses espaços. Segundo a circular, o uso de máscaras é “obrigatório para funcionários, exceto durante as aulas que impliquem a realização de exercício físico”, enquanto que para utilizadores só deve acontecer “à entrada e saída das instalações”, sendo “dispensado o uso durante a realização de exercício físico”.

Já os “dispensadores de solução antissética de base alcoólica ou solução à base de álcool” devem estar colocados junto às “receções, entradas e saídas de casas de banho, salas ou espaços de atividade física ou lazer”.

Entre quaisquer duas sessões ligadas ao lazer, à atividade física ou ao desporto, os espaços devem ser “ventilados durante pelo menos 20 minutos” e ainda limpos e higienizados, tal como os equipamentos utilizados no espaço.

A DGS recomenda igualmente a marcação online de aulas e treinos e a “não retoma de sessões de grupo dedicadas a grávidas, idosos ou pessoas com doenças crónicas”, pelo “risco acrescido que estas populações parecem apresentar”.

No caso das piscinas, a água deve ser substituída, procedendo-se à “cloragem (ou outro tipo de desinfeção química)”, e “testada regularmente”, com os utilizadores a terem o dever de “higienizarem as mãos à entrada”. Em qualquer espaço de lazer, atividade física ou desporto, a “utilização de balneários não é permitida”, indica a orientação da DGS.

Na próxima segunda-feira, 1 de junho, arranca a última fase de desconfinamento decretada pelo Governo. Salas de espetáculo, cinemas e ginásios poderão abrir e o dever cívico de confinamento foi levantado pelo Executivo.

ZAP // Lusa

2 Comments

  1. “No caso das piscinas, a água deve ser substituída…”
    Alguém acredita nisto? Uma piscina olímpica leva mais de 2 milhões e meio de litros de água!!!
    Enfim.

    • Provavelmente um problema de tradução. O correcto seria “a água deve ser recirculada”. Substituída não tem sentido nenhum.

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