O encontro entre o B SAD e o Benfica terminou aos 48 minutos, por os ‘azuis’ terem ficado sem o número mínimo de jogadores, depois de ter começado apenas com nove, devido a um surto de covid-19.
Depois de ter entrado com apenas nove jogadores para o início da partida da 12.ª jornada, os ‘azuis’ recomeçaram com apenas 7 após o intervalo, com a lesão de um elemento a obrigar ao fim do encontro.
À entrada para a segunda parte, o B SAD entrou em campo com apenas 7 jogadores, ao som de cânticos de “a Liga é uma vergonha” entoados pelos adeptos da equipa da casa.
Três minutos mais tarde, já depois de os belenenses terem esgotado as substituições, Diogo Calila lesionou-se e abandonou o encontro, deixando os azuis com apenas 6 jogadores — o que obrigou o árbitro Manuel Mota a dar a partida por terminada.
Este foi o 600º encontro de Jorge Jesus na I Liga, número apenas alcançado pelos já falecidos treinadores Fernando Vaz e Manuel Oliveira
Na altura do final antecipado da partida, o Benfica vencia por 7-0, com golos de Kau (1 minuto), na própria baliza, Seferovic (14 e 39, de grande penalidade), Weigl (27), Darwin (32, 34 e 45).
No final do encontro, os jogadores azuis recorreram às redes sociais para manifestar o seu protesto: “Hoje, o futebol perdeu a cor“.
O futebol só tem cor se tiver competição.
O futebol só tem cor se tiver verdade desportiva.
O futebol só tem cor quando é um exemplo de saúde pública.
Hoje, o futebol perdeu a cor. pic.twitter.com/ujjv5H5Ffp— Afonso Sousa (@afonso_sousa10) November 27, 2021
O Belenenses está a contas com um surto de covid-19 que afecta 14 jogadores e o treinador Filipe Cândido — mas, apesar disso, não pediu o adiamento do jogo deste sábado, alegando o “constrangimento” que isso colocaria no calendário e culpando a Liga Profissional pelo “mau planeamento”.
“Não pedimos o adiamento do jogo a ninguém, nem ao Benfica, nem à Liga, nem às autoridades de saúde”, revelou o presidente do Belenenses, Rui Pedro Soares, aos jornalistas.
Esta situação “resulta de mau planeamento”, entende Rui Pedro Soares, numa crítica aos responsáveis da Liga Profissional.
ZAP // Lusa
A DGS já se escusou de responsabilidades…então a responsabilidade de o jogo ter ocorrido é da liga.
Deviam era ter-se escusado de responsabilidades antes do jogo…….vem agora fazer escusar-se….quadno já não tem efeito algum.
DGS?!
E o que tem a DGS a ver com o numero de jogadores que entram em campo num jogo de futebol profissional??
Só mesmo alguém sem nada na cabeça para sequer começar um jogo naquelas condições…
A DGS não faz nenhuma escusa, limita-se a recordar qual o seu papel como autoridade sanitária e os procedimentos usados no exercício da função, o que parece ter sido feito. No caso, uma vez que não se tratava de um caso de saúde pública e de um surto localizado e isolado, competiria aos responsáveis pela organização do evento tomarem as medidas adequadas: a Liga ou, em último caso, o ´órgão que tutela esta, a FPF. Seriam estas instituições que deveriam informar quais as “verdadeiras” razões que justifiquem o não adiamento do jogo. Simples, não é? Sei porque o jogo não foi adiado, qualquer com um mínimo de informação sabe: não existem datas disponíveis nos próximos dois/três meses ou talvez mais. E, segundo creio, a segunda volta da Liga não pode começar com jogos em atraso da primeira.
Isto aconteceu mesmo?!
O mundo da bola não pára de me surpreender….