O Boeing 777 da Malaysia Airlines, que desapareceu no início de março, não se despenhou na zona do sul do Oceano Índico onde foram detectados sinais acústicos, anunciou esta quinta-feira o centro que coordena as buscas.
“Esta área pode agora ser descartada como tendo sido o local onde terminou o MH370”, refere um comunicado do Centro de Coordenação Internacional das Buscas (JACC), liderado pela Austrália.
O anúncio foi feito após ter sido dada por concluída, sem resultados, a missão de busca subaquática, que arrancou no início de abril, na área do Oceano Índico onde foram detectados sinais acústicos semelhantes aos emitidos pelas caixas negras dos aviões.
A declaração foi divulgada horas depois de um oficial da Marinha dos Estados Unidos ter declarado à CNN que os sinais acústicos provavelmente são de alguma outra fonte artificial.
“A nossa melhor teoria neste momento é de que os sinais detectados foram provavelmente algum som produzido pelo navio ou pelo sistema electrónico do próprio localizador”, disse Michael Dean, vice-diretor de engenharia oceânica da Marinha americana.
O avião, que viajava de Kuala Lumpur para Pequim, desapareceu em circunstâncias desconhecidas no dia 8 de março, com 239 pessoas a bordo.
Quase 3 meses após o desaparecimento, não se conhece a localização do aparelho, não foi encontrado o corpo de nenhum passageiro nem qualquer vestígio de destroços do avião, não se conhecem as razões do desaparecimento nem as respostas para todas as outras perguntas que continuam a alimentar o mistério do voo MH370.
/Lusa