Um avião russo com 224 pessoas a bordo despenhou-se neste sábado na Península do Sinai, Egipto, após descolar da localidade turística egípcia de Sharm El Sheikh.
Um alto funcionário da autoridade de controlo do espaço aéreo disse à Agência France Presse (AFP) que a comunicação foi perdida quando o avião sobrevoava o norte da Península do Sinai.
Segundo fontes da aviação civil do Egipto, seguiam a bordo do avião 7 tripulantes, 214 passageiros russos e três ucranianos, dos quais 17 eram crianças.
As equipas de busca e salvamento já chegaram aos destroços e não encontraram sobreviventes, segundo revelaram as autoridades egípcias.
O avião A-321 da companhia aérea Kogalymavia, conhecida como MetroJet, estará partido ao meio e os corpos das vítimas foram encontrados espalhados por um perímetro de 5 quilómetros.
As autoridades egípcias já estão a investigar as circunstâncias do acidente.
Entretanto, vários sites de informação estão a anunciar que uma facção egípcia da organização terrorista Estado Islâmico reivindicou ter abatido o avião.
O grupo extremista, num comunicado publicado no Twitter, afirma ter agido como “represália” à intervenção russa na Síria.
Na zona onde ocorreu o acidente têm decorrido combates entre o exército egípcio e um grupo rebelde associado ao Estado Islâmico.
Todavia, as autoridades egípcias asseguram que não há indícios de que o avião tenha sido abatido e que tudo aponta para “falhas técnicas”.
Especialistas contactados pela BBC referem também que, dada a altitude a que o avião voava, estaria fora do alcance dos mísseis terra-ar de que o grupo terrorista dispõe na região.
A tese da avaria técnica é reforçada pela Agência de notícias russa RIA Novosti, que avança que o avião perdeu altitude de forma súbita, pouco depois de ter descolado, e que o piloto solicitou permissão para fazer uma aterragem de emergência no Cairo.
O Comité de Investigação de acidentes aéreos da Rúsia anunciou por seu turno que está a investigar suspeitas de “violação de regras de voo e preparação das mesmas” por parte da companhia aérea Kogalymavia.
ZAP / Lusa
Acidente da MetroJet
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Depois de várias reuniões os Russos provavelmente vão chegar à conclusão que o que abateu o avião foi um míssil Ucraniano. Ás vezes escreve-se direito por linhas tortas. Depois de um missil russo ter abatido um avião com holandeses e outras nacionalidades e ter provocado dor e sofrimento em suas famílias cerca de um ano depois são eles a chorar mais de 200 mortos na queda de um avião, o sofrimento é o mesmo. Façam agora uma reconstituição de como foi o acidente.