Autópsias mostram o que o coronavírus faz ao nosso corpo

84 locais do corpo atingidos em pacientes não vacinados, que morreram por causa da COVID. Vírus chega a ficar no corpo durante quase oito meses.

Já estamos em 2023 e o coronavírus continua a ser assunto. Já menos do que noutros tempos, mas continua a ser motivo de atenção e de análise.

E, obviamente, vai continuar a ser analisado sobretudo pela Ciência. Por investigadores, cientistas, médicos, epidemiologistas.

Um estudo recente, publicado na revista Nature, deixa “pistas” que podem ser muito importantes nessas análises científicas.

Cientistas dos Institutos Nacionais da Saúde (NIH) dos Estados Unidos da América analisaram amostras de tecido das autópsias de 44 pessoas não vacinadas que morreram por causa da COVID-19, entre Abril de 2020 e Março de 2021. Média de idades: 63 anos.

A prioridade era verificar por onde o coronavírus se espalha pelo corpo das vítimas.

Sem surpresas, o vírus infectou e danificou sobretudo as vias aéreas e o tecido pulmonar, relata a Revista Galileu.

Mas o SARS-CoV-2 foi notado, no total, em 84 pontos do corpo.

Incluindo o cérebro. Houve poucos danos encontrados no tecido cerebral mas algumas “réplicas” do vírus chegaram ao sistema nervoso central.

E, durante as duas primeiras semanas depois do início dos sintomas, o vírus atinge vários locais não respiratórios.

O coronavírus foi detectado (apenas num ou dois casos) no hipotálamo, cerebelo, gânglios da base.

Num caso que surpreendeu os autores do estudo, verificou-se que o vírus ficou no corpo da vítima durante quase oito meses.

Em média, a pessoa morreu quase 19 dias depois de ter sentido os primeiros sintomas da COVID-19.

ZAP //

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