Seixal isolado no veto. Novo autarca da Moita admite aeroporto no Montijo

ANA / VINCI Aeroportos

Projeto para novo Aeroporto no Montijo

O Seixal deverá passar a ser o único município da margem Sul a manter o veto à localização do futuro aeroporto no Montijo.

A Moita mudou de cor política nas últimas eleições autárquicas, passando da CDU para o PS. Depois desta mudança, o Seixal pode vir a ser o único município da margem Sul a manter o veto à localização do futuro aeroporto no Montijo.

Carlos Albino, presidente eleito na Moita, disse, em declarações ao Público, que irá dar parecer positivo se a localização obtiver Declaração de Impacte Ambiental favorável.

“O aeroporto já se arrasta há tempo demais. Não podemos continuar à espera indefinidamente. Agora é o tempo de os técnicos desenvolverem o seu trabalho, na Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) que está a decorrer”, disse o socialista.

“Qualquer solução aeroportuária terá sempre impacto, mas também haverá sempre medidas para minimizar esse impacto”, acrescentou. “A CDU defendia uma AAE e é o que está a ser feito. A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) tem técnicos competentes e é idónea.”

Joaquim Santos, presidente reeleito da Câmara Municipal do Seixal, não se pronunciou sobre o tema.

Recorde-se que o projeto de construção do novo aeroporto na Base Aérea n.º6 (BA6) tinha recebido o parecer negativo da Moita e do Seixal. A Autoridade Nacional de Aviação Civil assumiu-os como vetos, ao considerar vinculativos, indeferindo “liminarmente” o pedido de apreciação prévia de viabilidade da construção do Aeroporto Complementar no Montijo.

No quadro do anterior Estudo de Impacte Ambiental (EIA), a ANAC recebeu, das Câmaras dos concelhos “potencialmente afetados, quer por superfícies de desobstrução, quer por razões ambientais”, dois pareceres positivos (Montijo e Barreiro) e dois negativos (Moita e Seixal).

ZAP //

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