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Ataque dos EUA a hospital no Afeganistão foi um “assustador catálogo de erros”

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Andrew Quilty / Oculi / MSF

Paciente tratado no Centro de Trauma de Kunduz dos Médicos Sem Fronteiras

Paciente tratado no Centro de Trauma de Kunduz dos Médicos Sem Fronteiras

A investigação dos Estados Unidos ao ataque aéreo a um hospital dos Médicos Sem Fronteiras no Afeganistão revelou um “assustador catálogo de erros” cometidos pelos militares norte-americanos, revelou esta quarta-feira a organização não-governamental.

A 3 de outubro, um ataque aéreo a um hospital da ONG Médicos Sem Fronteiras durante uma ofensiva contra os talibãs a norte na cidade de Kunduz provocou a morte a 30 pessoas e obrigou ao encerramento daquela unidade a encerrar.

“O assustador catálogo de erros hoje apresentado ilustra a negligência grosseira praticada pelas forças militares dos Estados Unidos e a violação das regras da guerra”, disse o diretor-geral dos Médicos Sem Fronteiras, Christopher Stokes.

O responsável reagia à divulgação do relatório sobre o incidente revelado pelas autoridades norte-americanas.

Os EUA admitiram que o bombardeamento ao hospital se deveu a um erro humano “trágico” e anunciaram que os militares responsáveis foram suspensos.

Aquela é uma das principais conclusões da investigação interna realizada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos para esclarecer o bombardeamento do hospital.

Segundo o relatório, o erro humano foi provocado por falhas no sistema e nos procedimentos de atuação.

O documento refere que os militares responsáveis pelo ataque não tomaram as medidas apropriadas para verificar se o alvo era um objetivo militar legítimo.

/Lusa

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