Um asteróide com cerca de 330 metros de diâmetro, três vezes mais que um campo de futebol, vai aproximar-se da vizinhança da Terra esta quinta-feira a uma velocidade de 40.800 quilómetros por hora.
O asteróide, chamado 2008 A KV2, vai passar a uma distância de 6,7 milhões de quilómetros (17 vezes o que nos separa da Lua). Embora seja considerado potencialmente perigoso, não representa uma ameaça para Terra, mas sim a oportunidade para os cientistas aprenderem mais sobre esses corpos espaciais.
De acordo com a Live Science, astrónomos do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) da NASA descobriram o asteróide em 2008, mas não foi a primeira vez que nos visitou. De facto, veio com frequência no passado e continuará a fazê-lo no futuro.
A última vez que sobrevoou a Terra foi há menos de um ano, em 11 de dezembro de 2018, aproximando-se de uma distância de 0,47 unidades astronómicas ou cerca de 70 milhões de quilómetros. Agora passará a 0,04548 unidades astronómicas. A próxima vez que o asteróide visitará a Terra será uma vez em 2021 e duas vezes em 2022, de acordo com o Jet Propulsion Laboratory (JPL) em Pasadena, Califórnia.
2008 A KV2 é o que a NASA considera um Near Earth Object (NEO), uma vez que voa a menos de 50 milhões de quilómetros do nosso planeta. Devido à sua trajetória e tamanho, também é classificado como potencialmente perigoso. Os asteróides podem mudar o seu “plano de voo” pela atração gravitacional exercida pelos planetas próximos.
No caso do KV2, modifica-se sempre que passa perto da Terra e de Vénus, o que por sua vez modifica a cada ano a distância que o separa desses planetas. É por isso que, embora hoje pareça seguro, os astrónomos têm que continuar a observar esta grande rocha.
Devido ao seu enorme tamanho, semelhante ao que se acredita tenha o famoso asteróide Apophis, um impacto com a Terra teria consequências devastadoras, o equivalente à explosão de 20 mil bombas atómicas. Centenas de quilómetros ao redor da zona de impacto seriam devastados e poderiam ter repercussões no clima, alterando o modo de vida.
Porque será que tenho quase a certeza que mesmo que um dia esteja em risco de colidir com a terra o povo de classe baixa vai ser o último a saber
Verdade seja qual for a situação tiamos que saber
O pior é que é verdade