Arte grega no Louis II vale vitória magra

Sebastien Nogier / EPA

Uma finalização de enorme classe de Vangelis Pavlidis valeu ao Benfica um precioso triunfo no Stade Louis II.

As “águias” levam assim uma pequena vantagem para o jogo da 2ª mão, frente a um Monaco que terminou reduzido a dez, tal como havia sucedido quando a equipas se tinham defrontado no mesmo palco em Novembro.

Após uma primeira parte dividida, Pavlidis confirmou, a abrir a segunda, o bom momento que atravessa, marcando pelo quarto jogo consecutivo – leva oito nos últimos seis jogos.

Logo a seguir os monegascos viram Al Musrati ser expulso, mas o Benfica não conseguiu dilatar a vantagem, apesar de muito tentar.

A primeira parte começou com um remate perigoso para cada lado, mas só perto do intervalo o perigo voltou a rondar uma das balizas.

Muitos passes falhados (apenas 72% de eficácia para as águias, 77% para o Monaco), poucas acções defensivas no meio-campo contrário e poucas acções com bola nas grandes áreas de parte a parte, com as duas equipas algo recuadas e preocupadas sobretudo em não sofrer.

O Monaco teve mais bola, mas o Benfica ameaçou por duas vezes perto do descanso.

As águias acabaram o primeiro tempo por cima e confirmaram esse ascendente a abrir o segundo tempo. Carreras ameaçou mais uma vez e Pavlidis marcou, com enorme classe, após lance de Tomás Araújo.

Logo a seguir, Al Musrati viu o segundo amarelo, por protestos, e em vantagem numérica as “águias” partiram em busca de mais golos, terminando a partida com nada mais, nada menos do que 39 acções na grande área adversária e 23 remates (seis dos quais enquadrados), mas não conseguiram voltar a marcar.

O Jogo em 5 Factos

1. Benfica com novo máximo de remates na prova

Após terminar a primeira parte com seis remates, o Benfica acabou o jogo com 23 disparos (embora apenas seis tenham levado a direcção da baliza). A média das “águias” nesta Champions até à data era de 13 remates por jogo.

2. Recorde de acções na grande área adversária

Também no que toca a acções na grande área adversária o Benfica bateu o seu máximo na presente edição da prova, muito por culpa do caudal ofensivo a partir do momento em que se viu em superioridade numérica. Foram, no total, 39 acções na grande área do Monaco, traduzidas em apenas um golo, apesar dos 2,2 xG.

3. Poucos passes de risco falhados

Ao contrário do que sucedeu em alguns dos jogos mais recentes, com vários dissabores pelo meio, desta feita o Benfica foi mais cauteloso nos passes de risco e falhou apenas 18. Ainda não tinha falhado tão poucos num jogo desta edição da Liga dos Campeões.

4. “Águia” forte pelo ar

Este foi um jogo de muitos duelos aéreos defensivos para o Benfica. Foram, ao todo, 23 (o número mais alto num jogo das “águias” na prova até à data) e a equipa de Bruno Lage ganhou 70% desse duelos. Também no ataque o Benfica se superiorizou pelo ar, vencendo 56% dos duelos.

5. Novo máximo também nas intercepções

Num jogo em que superou os seus números na prova até aqui em vários capítulos, o Benfica terminou a partida com um total de 17 intercepções. A média, até aqui, era de 12,1 por jogo.

Melhor em Campo

O guarda-redes do Monaco Radosław Majecki foi um dos responsáveis por o Benfica não ter saído do Monaco com uma vitória mais dilatada. Terminou a partida com cinco defesas e evitou um golo que parecia certo de Pavlidis.

Resumo

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