Se as emissões globais de gases de efeito de estufa não forem interrompidas, cerca de 1,5 milhões de indianos podem vir a morrer anualmente até 2100 devido ao aumento das temperaturas.
Os números contam de um relatório meteorológico elaborado por especialistas do Climate Impact Lab e do Tata Center, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, apresentado na semana passada, que é citado pela Quartz India.
Estima-se que 64% do total das mortes causadas por excesso de calor ocorreriam em seis estados do país: Uttar Pradesh (com uma taxa média de 402.280 mortos), Bihar (136.372), Rayastán (121.809), Andhra Pradesh (116.920) , Madhya Pradesh (108.370) e Maharashtra (106.749). Nova Deli, a capital indiana, pode sofrer até 23.000 mortes anuais.
Estes números dizem respeito ao pior caso previsto pelos especialistas, que estudaram dois cenários diferentes para o aumento das temperaturas. Estes cenários dependem diretamente dos esforços internacional contra o aquecimento global.
O primeiro cenário assume que os níveis de dióxido de carbono na atmosfera atingem o seu pico por volta do ano 2040, atingindo 540 partes por milhão (ppm) até 2100. Já o segundo caso, parte do princípio que as emissões continuam a aumentar ao longo do século XXI até atingirem 940 ppm de dióxido de carbono até ao final do século.
Os níveis atuais superam o primeiro cenário, embora não atinjam os números do segundo. Ainda assim, os autores consideram ser importante ter estes números em consideração para melhor compreender os riscos em causa e as formas para os mitigar.
“À medida que avançamos nos dias mais quentes, a mortalidade aumentará consideravelmente (…) Portanto, é importante pensarmos nessas mudanças extremas”, disse Amir Jina, uma das autoras do estudo, citada pela Quartz India.
A ironia é que os comentários anteriores ao meu foram possíveis apenas devido à ciência.
???????????????? Bebeu demasiada ciência.