Os iPhones que têm sido roubados das lojas da Apple durante os protestos contra a violência policial, nos Estados Unidos, foram desativados e estão a ser seguidos pela empresa.
De acordo com a revista Newsweek, as lojas da Apple, nos Estados Unidos, têm sido alvo de saques durante os protestos contra a violência policial que se têm sucedido por todo o país, na sequência da morte do afro-americano George Floyd.
Agora, nas redes sociais, começam a aparecer relatos de que os iPhones roubados foram permanentemente desativados pela empresa. No ecrã dos aparelhos, surge uma mensagem que diz que o “dispositivo foi desativado e está a ser rastreado“.
“As autoridades locais vão ser alertadas”, lê-se ainda, com a empresa a sugerir à pessoa que roubou o telefone para, “por favor, o devolver” à loja de onde foi retirado.
https://twitter.com/onlyfanobtainer/status/1266933834064572416?s=20
Recorde-se que os aparelhos da Apple têm uma aplicação chamada “Encontrar” que permite aos donos de dispositivos localizá-los e/ou desativá-los.
Segundo a mesma revista, alguns utilizadores sugeriram que existem maneiras de ignorar esta função de bloqueio e ativar, novamente, um dispositivo roubado. No entanto, neste caso, como se tratam de iPhones “demo”, ou seja, que estão expostos em lojas, estes métodos tradicionais provavelmente não terão êxito.
Questionada pelo jornal Público, a equipa da Apple disse que “não comenta estratégias de dissuasão de furtos em loja”.
Estas situações de vandalismo acontecem numa altura em que a gigante tecnológica tinha começado a reabrir as suas lojas, depois de estas terem encerrado devido à pandemia de covid-19. Agora, com algumas cidades ‘em chamas’, algumas voltaram a fechar.
George Floyd, de 46 anos, morreu, a 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção.