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Apoiante do Estado Islâmico admitiu plano para atacar príncipe George

kensingtonroyal / Instagram

O príncipe George

Um apoiante do Estado Islâmico admitiu em tribunal que incentivou outros extremistas do grupo terrorista a atacarem o príncipe de quatro anos, o primeiro filho dos duques de Cambridge e terceiro na linha de sucessão ao trono.

Husnain Rashid, de 32 anos, de Nelson, Lancashire, admitiu uma série de planos terroristas no seu julgamento que decorreu no Woolwich Crown Court, avança a BBC.

O apoiante do Estado Islâmico será condenado no próximo dia 28 de junho pelos crimes cometidos entre outubro de 2016 e abril deste ano. Segundo a emissora britânica, o juiz Andrew Lees disse ao terrorista que é “inevitável que vá receber uma pena de prisão muito longa e que poderá até ser condenado a prisão perpétua“.

O apoiante do grupo terrorista admitiu que utilizou o serviço de mensagens Telegram para apelar a outros jihadistas que planeassem um ataque ao príncipe George, na altura em que este começou a estudar na escola Thomas’s Battersea, em Londres.

Além disso, Rashid publicou uma fotografia do primeiro filho dos duques de Cambdrige na escola, com a sobreposição de duas silhuetas de combatentes do Daesh, divulgou o endereço do estabelecimento de ensino e indicou que “as aulas na escola começam cedo”.

“Nem sequer a família real está a salvo”, escreveu também na mesma mensagem.

O jihadista também admitiu que estava a produzir uma revista com sugestões para atacar o Mundial de futebol, que vai acontecer este ano na Rússia, com recurso a veículos, armas e bombas e partilhou quais seriam os melhores estádios britânicos para atacar depois de um ataque devastador no exterior do estádio do Besiktas, na Turquia.

De acordo com os procuradores, Rashid estava a cargo de um canal “prolífico” no Telegram, chamado Lone Mujahid, no qual forneceu um “kit online de ferramentas para terrorismo”, onde se incluía uma receita para produzir ricina e instruções de como fazer bombas de petróleo e de napalm.

A sua lista de alvos incluía bases do Exército britânico, centros comerciais, comunidades judaicas e edifícios governamentais, acrescenta a BBC.

ZAP //

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