Em África, os serviços de entrega de refeições ao domicílio estão a crescer. Na capital angolana, é também possível encomendar animais vivos.
No continente africano estão localizadas as vinte e uma das trinta áreas urbanas que apresentam o mais rápido crescimento do mundo. Este aceleramento faz com que o mercado se torne propício à entrega de comida ao domicílio.
Além disso, o trânsito caótico dessas cidades contribui para aumentar a utilidade deste tipo de serviços. Ir de automóvel a um restaurante pode ser uma tarefa muito complicada, pelo que as pessoas tendem a recorrer a este tipo de serviços. As empresas utilizam, habitualmente, veículos de duas rodas para os estafetas se deslocarem o mais rápido possível.
Segundo a Visão, em Luanda, a Tupuca faz entrega de refeições em toda a cidade. Mas agora, além de levar a comida dos restaurantes aos seus utilizados, transporta também animais vivos, diretamente dos produtores para os consumidores.
A empresa conta com cerca de 140 motoristas que, por mês, realizam cerca de 17 mil entregas, com um preço médio de 35 euros cada uma. Para ter uma ideia, uma galinha viva pode custar entre os 4 e os 6 euros, uma cabra entre os 56 e os 72 euros e, o mais caro, um porco ao domicílio entre 90 e 109 euros.
A empresa Tupuca estabeleceu uma parceria com a startup Roque Online para desenvolver este tipo de serviço de entrega de animais. Os trabalhadores da Roque Online procuram os produtores, entregam os animais aos motoristas da Tupuca e estes fazem as entregas em festas ou matanças de porcos, por exemplo.
Segundo a revista, este tipo de serviço é requisitado pela classe média angolana e, sobretudo, por emigrantes endinheirados e pela elite do país.