O presidente do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos, António Domingues, apresentou a demissão do cargo, anunciou hoje o Ministério das Finanças em comunicado.
A demissão de António Domingues surge após a alteração ao Orçamento do Estado, aprovada na sexta-feira pelo PSD, CDS e BE, que obriga à apresentação de declaração de rendimentos por parte dos administradores da Caixa Geral de Depósitos.
Segundo a TSF, o presidente do banco público argumenta que a aprovação na Assembleia da República da proposta que obriga os gestores a entregar as declarações de rendimentos ao Tribunal Constitucional coloca em causa a sua capacidade de gestão.
Fonte próxima do processo garantiu à TSF que “Domingues considera que o Bloco de Esquerda só votou a favor da lei porque o PS não fez nada”.
A Caixa Geral de Depósitos fica assim sem liderança depois de um período de semanas de polémica em torno do nome do antigo administrador do BPI,, por causa da declaração de rendimentos.
O ministério das Finanças confirmou a demissão, em comunicado enviado à Comunicação Social.
“O Governo foi informado pelo Presidente do Conselho Fiscal da Caixa Geral de Depósitos da renúncia apresentada pelo Presidente do Conselho de Administração, António Domingues – renúncia essa que o Governo lamenta”, diz o comunicado.
“A renúncia só produzirá efeitos no final do mês de dezembro”, detalha a nota do Ministério.
“Muito brevemente será designada, para apreciação por parte do Single Supervisory Mechanism, uma personalidade para o exercício de funções como Presidente do CA da CGD, que dê continuidade aos planos de negócios e de recapitalização já aprovados”, conclui o comunicado do Ministério.
ZAP / Lusa
Nem vou dormir esta noite. Que chatice.
Já não era sem tempo-
Já vai tarde.
Pergunto-me que raio terá este individuo tanto medo que a sua declaração de rendimentos possa ser consultada? Não sei a resposta, mas imagino que haverá algo de pouco claro. Agora é que era mesmo de investigar.
Bastão está mesmo danadinho pra saber. Você é muitos milhares. Deixe lá que o CM trata disso. Agora a sério, eu até consigo concordar com o facto de não querer apresentar a declaração de rendimentos. Se essa era uma condição então a solução é sair,ponto final. Agora ir saber porquê desculpem lá, onde é que estamos?
Amigo Penedo, acho que o pasquim CM não se vai preocupar muito com isto. Nem com isto, nem com BPN, nem com submarinos, etc. O “alvo” do pasquim está escolhido há dois anos e chama-se…adivinhe…Socrates.
Quanto à questão em concreto, contrariamente a muita gente, a mim não me escandaliza nada que, sendo uma pessoa competente, seja remunerado de acordo com o que se pratica no sector pois se assim não fôr o Estado só contratará refugo, gente incompetente, etc. A este propósito também já constatei que muita gente pensa que o homem iria ganhar 450 mil euros por mês, não é verdade, pois o valor é anual e não mensal mas…adiante, agora, defendo em absoluto que quem exerca funções publicas, que gerem património que é do Estado e portanto de todos nós, deva ser transparente e sem reservas, até pela credibilidade do proprio. Não faz sentido este secretismo porque o problema dele não foram falta de condições remuneratórias ou de trabalho, foram sim a recusa em tornar publico o seu património e rendimentos, assim, torna-se legitimo o surgimento de duvidas no espirito das pessoas. Como contribuinte, cada vez tenho menos paciência para semi verdades. Cumprimentos
Como dizia alguém há tempos, livrámo-nos de mais um grande e honrado português, tipo armando vara, duarte lima, dias loureiro… a lista é muito grande! Só espera agora o pobre e explorado “portuguesito” que o “costa” tenha vergonha e dó e não vá buscar outro marmanjo pago a 500 mil euros por ano para desgovernar a caixa, já que se esta é pública quem lá trabalhe seja pago pelas tabelas da função pública e não mais.