No dia em que foi publicado um estudo que diz que o Chega foi autor e vítima de desinformação na campanha para as europeias de junho, André Ventura e Rita Matias divulgaram cartaz falso da Iniciativa Liberal sobre as mesmas eleições.
Um estudo do MediaLab, instituto de estudo de Ciências da Comunicação integrado no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, revelou, este sábado, que André Ventura foi o primeiro líder político em Portugal alvo de manipulação de voz com inteligência artificial (IA).
Como referiu à Lusa, o coordenador do estudo, Gustavo Cardoso, é caso para dizer que “quem com ferro mata com ferro morre”, uma vez que esses casos surgiram depois de André Ventura e o Chega já terem levado a cabo outro tipo de campanhas de desinformação.
E, na tarde deste sábado, André Ventura voltou a fazê-lo… mas antes o líder do Chega republicou um post do partido, na rede social X, que lamentava o facto de o seu partido ter sido “o mais atacado com as notícias falsas nas eleições”.
Afinal, parece que o CHEGA e o seu Presidente são os maiores alvos de notícias falsas em Portugal.
Segundo o estudo do Medialab, André Ventura foi o primeiro líder político em Portugal alvo de manipulação de voz com inteligência artificial (IA). #CHEGA pic.twitter.com/BVkweXP6qt
— Partido CHEGA 🇵🇹 (@PartidoCHEGA) June 29, 2024
Ventura voltou a ser dono do “ferro”
Duas horas depois André Ventura divulgou desinformação, nas redes sociais.
Precisamente na publicação seguinte, o líder do Chega publicou uma imagem manipulada do outdoor da Iniciativa Liberal sobre as eleições europeias.
O cartaz divulgado por Ventura diz: “Costa na Presidência do Conselho Europeu? Com Cotrim sim”. Mas não é real.
Caiu definitivamente a máscara aos liberais. Até já o António Costa apoiam. Espetáculo de partido! pic.twitter.com/X2iCD5vQ61
— André Ventura (@AndreCVentura) June 29, 2024
A deputada do Chega Rita Matias publicou a mesma imagem, mas ambos foram logo “desmascarados” por Rafaël Ferreira, assessor da IL, na resposta ao tweets.
Olha outro a espalhar fake news só para tapar o sol com a peneira dos seus resultados longe dos objetivos.https://t.co/GkVH4OOJdF
— Rafael G. Ferreira (@FerreiraRafaelG) June 29, 2024
De facto, aquele cartaz existe, mas não com aquela inscrição. “Portugal mais competente na Europa? Com Cotrim sim”, pode ler-se no outdoor real.
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Além disso, a posição da IL contra António Costa na presidência do Conselho Europeu é pública e curiosamente – essa sim – está expressa em cartazes de rua.
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Por seu turno, numa entrevista à RTP, na campanha para as eleições, o candidato do Chega às europeias, António Tânger Corrêa disse que “António Costa não seria um mau candidato”, a um alto cargo europeu.
Chega esquizofrénico. O vosso grande candidato de seu nome Tânger Corrêa é que achava que o Costa era um bom candidato. Não estão fartos de passar vergonhas? https://t.co/lvrTHzXXzE pic.twitter.com/1kJy0IP6Jf
— Gonçalo Levy Cordeiro (@glevycordeiro) June 29, 2024
O Chega volta agora a estar envolvido num caso de desinformação. Recentemente, o partido já tinha recebido um puxão de orelhas devido a notícias falsas divulgadas nas redes sociais do Chega e do líder André Ventura.
Este Ventira é mesmo um cêpo… O cêpo e a cêpa
Manipulador e muito perigoso! Abram os olhos.
A Sr.ª Deputada, Rita Matias, já foi apanhada várias vezes a mentir e a fazer propaganda a soluções para resolver problemas, sem antes apontar os responsáveis por esses mesmos problemas, como é caso da crise na habitação provocada pela “lei das rendas” redigida pela ex-Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Maria Graça, e as más políticas praticadas – que destruíram a economia e o trabalho – praticadas pelo XIXº Governo liderado pelo ex-Primeiro-Ministro, Pedro Coelho, no entanto, a Sr.ª Deputada, Rita Matias, ainda vai a tempo de aprender.
Para todos aqueles que nasceram no Século XX até à Década de 80 começava-se a trabalhar entre os 16 e os 18 anos (alguns até mais cedo), os homens ainda tinham que cumprir o Serviço Militar caso contrário teriam muita dificuldade em arranjar trabalho, e aos 23 anos, grande parte dos Portugueses já vivia sozinho ou constituía família.
Era esta a realidade de Portugal até 2012 quando foi subvertida pelo XIXº Governo liderado pelo ex-Primeiro-Ministro, Pedro Coelho, que provocou uma crise económica e social sem precedentes, tendo liderado o ataque à Classe-Média Portuguesa com o objectivo de a destruir.
Sr.ª Deputada Rita Matias, você e o seu partido, são uma fraude.
Quem segue estas personagens nas redes sociais, sabe bem que não há dia sem umas quantas publicações falsas, manipuladoras e a destilar ódio contra tudo e todos.
Esta gente não é só perigosa e criminosa. É a ralé da politica e da sociedade portuguesa que tem de ser combatida por todos os meios possiveis, legais ou não.
Sr. Figueiredo, o Senhor deve ser novo. Eu comecei a trabalhar, fora de casa, com 13 anos de idade.. Ia a pé para o trabalho. Mais tarde, com 18 ou 20, ia de bicicleta, tendo de andar todos os dias 10, 15, 20 km ou mais, conforme o local onde ficava a obra. Muitas vezes debaixo de chuva. Depois veio a vida militar, e a mobilização para Angola.
A vida era difícil, mas ensinava.
Esta gente nova não sabe nada e, coitada, é infeliz.
Resposta ao dr. «Sérgio O. Sá» de «30 Junho, 2024 às 19:24» – E antes de si também outros o fizeram, cada um à sua maneira, quem nasceu no Século XX desde a Década de 10 até à Década de 80, era assim, era esta a realidade de Portugal até 2012 quando foi subvertida pelo XIXº Governo liderado pelo ex-Primeiro-Ministro, Pedro Coelho, que provocou uma crise económica e social sem precedentes, tendo liderado o ataque à Classe-Média Portuguesa com o objectivo de a destruir.
Você escreveu que a «…gente nova não sabe nada…», mas a culpa não é deles.
eu quando vou na rua vou sempre com um olho a frente e outro atras.
Não é só agente nova que não sabe nada, o sr. Figueiredo parece que também não. Quem provocou a crise de que fala foi o sr José Sócrates, não o sr. Pedro Passos Coelho.
Quanto aos cartazes da IL, seria interessante saber o que se diria caso fossem publicados no “Inimigo Pública”, ou seja, por que não vê-los como mera ironia ou sátira a um partido concorrente?!