Amy Coney Barrett suspeita de ter pertencido a seita religiosa que subjuga as mulheres

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Amy Coney Barrett e o marido

Amy Coney Barret, a juíza escolhida por Donald Trump para ocupar o lugar vago no Supremo Tribunal, é suspeita de ter feito parte de uma seita ultra conservadora quando ainda era estudante de direito.

Segundo o The Guardian, Amy Coney Barret teve ligações suspeitas com um grupo secreto católico que tem sido acusado de controlar as vidas dos seus membros e subjugar as mulheres.

O jornal britânico consultou documentos públicos que mostram que a juíza conservadora de 48 anos viveu numa casa em South Bend, no Indiana, que era propriedade de Kevin Ranaghan, um estudioso da religião e co-fundador do grupo católico frequentado por Barrett durante o curso de Direito.

Estas descobertas levantam questões sobre a forma como o grupo People of Praise terá influenciado o pensamento da juíza que agora foi apontada por Donald Trump para ocupar o lugar deixado vago com a morte de Ruth Bader Ginsburg no Supremo. Amy Barrett já tinha admitido ser uma “católica fiel”, mas sempre disse que as suas crenças religiosas não tinham “influência nos deveres como juíza”.

Outros documentos aos quais o jornal britânico teve acesso, mostram que o marido da juíza também vivia na mesma casa nos anos anteriores ao seu casamento dos dois. As contas e outras correspondências são provas evidentes da presença de Amy e do marido na casa, embora seja difícil determinar as datas precisas em que viveram no local.

Amy Coney Barrett formou-se na Universidade Notre Dame, em 1997. A americana terá conhecido o marido enquanto frequentava o curso, embora não existam mais detalhes. Os registos mostram que outros elementos que serão membros do People of Praise também casaram pouco tempo depois de viverem na casa de Ranaghan.

De acordo com alguns testemunhos de pessoas que frequentaram o grupo, este não permitia que os seus membros casar sem que os líderes fizessem uma avaliação da relação e decidissem sobre se deviam ou não avançar.

O The Guardian escreve que o site do grupo apagou inúmeros registos de Amy Barrett incluindo fotos suas e da sua família, durante o verão de 2017, quando esta foi nomeada juíza para o tribunal de recurso. A família da juíza é conhecida por fazer parte do grupo, e o seu pai é um dos líderes da sua terra natal, no Louisiana.

O grupo People of Praise é criticado por antigos membros por ser autoritário, difundir a ideia de que as mulheres são subordinadas aos maridos, sendo estes considerados as suas “cabeças”. Um princípio que contraria a conduta de Amy Barrett, que é mãe de sete filhos, mas que tem elogiado o marido por ter liderado a casa.

Os elementos do grupo devem ainda doar 5% dos seus rendimentos e podem ter de acolher outros membros. Um outro princípio assente na conduta da “seita” é que os seus elemento devem ser contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

ZAP //

 

3 Comments

  1. Já começa o vasculhar da roupa suja, e os boatos e ataques de carácter. Tudo o que Trump toca torna-se tóxico aos olhos dos histéricos liberais. Se fosse homem, já haveria outra lunática com acusações de assédio não se sabe bem quando nem como, e a história esmiuçada e amplificada pelos media. Já se espera nova investigação sobre qualquer coisa para atrasar a nomeação. Vejam lá se não foi a Rússia outra vez.

  2. Não acha normal , que para ocupar un cargo Politico ou Institucional, se tenha de escrutinar o que a pessoa é e foi ?????……. Por exemplo……em Portugal, maus exemplos não faltam em termos de idoneidade e lisura. Neste caso, os USA não fogem a regra!

  3. “seita religiosa que subjuga as mulheres” — isso é uma descrição que assenta como uma luva ao Islão.
    Mas duvido que estes mesmos críticos fizessem disto um caso se a juíza fosse muçulmana…
    Double standards!

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