Trabalhar a partir de casa parece ter vindo para ficar. Os especialistas apontam vantagens ao teletrabalho, mas também consideram que pode acarretar riscos.
A pandemia provocada pela covid-19 abriu novas possibilidades na forma como se trabalha, inclusivamente a porta de casa.
Segundo o Jornal de Notícias, continua a crescer o número de pessoas que concilia o teletrabalho com o trabalho presencial.
O chamado regime híbrido traz vantagens – poupança e comodidade, por exemplo – mas também pode criar problemas – que mexem com a saúde do trabalhador.
Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta terça-feira pelo Jornal de Notícias, revelaram que, no primeiro trimestre deste ano, 19% dos residentes em Portugal trabalharam pelo menos um dia em casa.
Nesse período, houve quase um milhão de pessoas a trabalhar a partir de casa – um aumento de 57 mil, em relação ao último trimestre de 2022.
Perto de metade das pessoas que fazem teletrabalho residem na Área Metropolitana de Lisboa.
Este número é explicado ao JN pelo investigador e docente em Economia do Trabalho na Universidade do Minho, João Cerejeira, que disse que o teletrabalho é uma grande vantagem principalmente em sítios “onde o transporte público tem problemas”.
“[O teletrabalho] traz vantagens na poupança dos custos de transporte e no ganho de comodidade do tempo que não se perde“, considerou João Cerejeira.
Na ótica do empregador, o economista também considera que é rentável, “em termos de poupança de espaço”, sendo então um regime em que ambas as partes beneficiam.
Esser Jorge Silva, sociólogo, docente e investigador no instituto Politécnico do Cávado e do Ave, considera que o teletrabalho veio para ficar e vai continuar a aumentar, também devido ao “incremento acelerado em que entrou o recurso empresarial à inteligência artificial“.
O sociólogo não deixa de fazer, contudo, um alerta: a juntar aos riscos que afetam diretamente a saúde dos trabalhadores, o trabalho a partir de casa pode causar “sentimentos de distância e isolamento e sentimentos de insegurança e desconfiança na comparação com colegas da organização”.
A partir de 2012 o trabalho e a economia foram destruídos em Portugal mantendo-se essa situação até à presente data, não há trabalho, os Portugueses querem trabalhar e negam-lhes esse direito – excepto quem tem cunha – as empresas vivem todas ou quase todas à custa de subsídios pagos com o dinheiro dos Portugueses que financia o Orçamento do Estado (OE), pouco ou nada produzem, não criam postos de trabalho, e empregam familiares e amigos.
Até agora nem a Presidência, nem o Governo, nem os Partidos que se encontram na Assembleia da República (AR) disseram como é que vão dar trabalho aos Portugueses, ora, se não há nem dão trabalho a quem quer trabalhar, os Portugueses vão viver de quê?
Numa altura que se pede tanto mecanismos de redução da poluição e gasto energético, não entendo como esta medida não é aplicada transversalmente à sociedade. Claro que o regime híbrido, regra geral traz o melhor dos dois mundos, contudo depende do tipo de enquadramento do trabalho em questão e da situação pessoal e social do trabalhador.
Nem toda a gente pode estar em teletrabalho. Há pessoas que não fazem nada em teletrabalho. Essa é que é a realidade.
Pela minha experiência, isso é muito fácil de gerir, através de objectivos e um calendário.
A avaliar por alguns colegas, estarem no local de trabalho trabalham tanto como remotamente…. ou seja, zero. Estar lá não muda isso
Tu trabalhas durante a semana para mereceres a confiança do técnico.