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Altice cobra 13 milhões para manter SIRESP até final de 2022

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André Kosters / Lusa

Alexandre Fonseca, CEO da Altice Portugal

A Altice cobra 13 milhões de euros para manter o funcionamento do SIRESP até final de 2022. O contrato foi renovado por 18 meses após ter findado esta quarta-feira.

A Altice vai continuar a fornecer os serviços necessários para manter em funcionamento o Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP). A antiga Portugal Telecom cobra um valor de 13 milhões de euros pelos serviços até final de 2022, escreve o Público.

A rede pretende assegurar as comunicações entre diversas entidades em situações de emergência. Numa altura em que se aproximam os fogos de verão em Portugal, o SIRESP ganha uma importância reforçada.

O contrato do SIRESP terminou nesta quarta-feira (30 de junho), mas foi renovado por 18 meses, por 13 milhões de euros.

A Altice ficará obrigada a gerir a manutenção do sistema Tetra, a prestar serviços associados à rede de circuitos e à cedência de espaços e de infraestruturas elétricas e à transmissão via satélite das comunicações

“A SIRESP, S.A. enviou para o Tribunal de Contas (TdC) três contratos relativos ao modelo transitório de funcionamento do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal e tem vindo a prestar todos os esclarecimentos solicitados pelo tribunal, nos termos habituais”, confirmou o Ministério da Administração Interna ao jornal Público.

O contrato foi prorrogado temporariamente porque os novos contratos ainda não têm visto do Tribunal de Contas e, por isso, não são válidos.

“O contrato deu entrada no tribunal no dia 15 de Junho para fiscalização prévia, foi devolvido a solicitar informações no dia 25 e recebemos dia 28 a resposta”, sublinha o Tribunal de Contas.

No final de maio, o Governo autorizou ao SIRESP um investimento de 31,9 milhões de euros até final de 2022 para garantir o funcionamento do modelo transitório de gestão deste sistema de comunicações de emergência.

Segundo o Ministério da Administração Interna, concluído o período transitório máximo de 18 meses, haverá uma gestão integrada de redes, que incluirá a rede SIRESP, a área tecnológica da Rede Nacional de Segurança Interna, as comunicações, o 112.pt e as bases de dados dos serviços e organismos da Administração Interna.

Daniel Costa, ZAP //

1 Comment

  1. Conseguiram o que queriam com o choradinho/campanha mediática: mamar mais uns milhões de dinheiros públicos por um mau serviço prestado ao País.
    É urgente Portugal livrar-se deste lobby parasita…

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