Julho não correu como os proprietários desejavam. Menor procura origina “abrandamento” do preço. As noites estão mais baratas.
O Verão não começou como desejavam muitos proprietários de espaços alojamento local em Portugal.
Até Junho, os números mostravam um crescimento no negócio, na procura. Mas Julho começou e o panorama mudou.
Há menos procura, menos espanhóis e franceses a vir para Portugal. Noutros países tem havido promoções, preços mais baixos, e há menos turistas a vir para Portugal.
“Há vários países no Centro da Europa a fazerem promoções para este verão, como, por exemplo, a Albânia ou Montenegro, o que trouxe uma concorrência que não tínhamos. Estamos a sentir que temos muita gente a ir para esses lugares em vez de virem para cá”.
A análise de Rui Silva, diretor-geral da GuestReady (com 1.400 espaços no país) mostra que uma descida de 3% nas reservas em relação ao ano passado; o Porto foi a cidade que registou maior queda na procura.
Rui Silva admitiu no Diário de Notícias que há uma certeza: “Será um ano complicado”.
“Há sempre a incerteza económica, portanto não contamos que as pessoas tenham muito mais dinheiro. Prevemos atingir todos os objetivos a que nos propusemos este ano, mas com uma maior atenção e com necessidade de estarmos atentos às variâncias dos preços”.
Precisamente: os preços estão mais baixos. Para combater o “enfraquecimento” da procura em Julho, “foi preciso haver um abrandamento também em relação ao preço para continuarmos a ter procura – e a manter as ocupações acima dos 80%”.
“Tivemos de atuar ao nível do preço para atingir os objetivos. Com a inflação, comparativamente com o ano passado, as noites estão mais baratas”, anunciou o responsável.
Rui Silva acrescentou que “seguramente será necessário voltar a baixar preços” ainda em 2024.
Convém lembrar que imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, é proibido por Lei.
“Noutros países têm havido promoções, preços mais baixos, e há menos turistas a vir para Portugal.”
Olha aí, ZAP! O verbo “haver” conjuga-se apenas na 3.ª pessoa do singular quando tem o significado de «existir».
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.
Está enganado, claro que pode