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Está a nascer em Almeirim a terceira maior produção de cenouras bebés do mundo

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CenourasA pandemia de covid-19 atrasou os planos, mas o projecto para a primeira unidade de produção de cenouras bebés da Europa e a terceira maior do mundo, que está a nascer em Almeirim, Santarém, recebeu um novo impulso com o interesse de um investidor norte-americano.

Um fundo norte-americano manifestou interesse em investir no projecto da empresa Fresh 52 que pretende criar em Almeirim, no distrito de Santarém, a primeira unidade de produção de cenouras bebés da Europa.

O Jornal de Negócios apurou que esse fundo, cujo nome não é conhecido, está disposto a investir mais de 30 milhões de euros no projecto. “O negócio deverá ficar fechado até ao final do Verão”, afiança a publicação económica.

O projecto da Fresh 52 prevê um investimento total de 50 milhões de euros para transformar Almeirim na “capital europeia das cenouras bebés”, como salienta o mesmo jornal.

Neste momento, só há duas grandes produções de cenouras bebés embaladas em todo o mundo, ambas na Califórnia, como nota o Negócios. Ex-dirigentes dessas duas unidades fazem parte da sociedade que detém a Fresh 52, ainda de acordo com o mesmo diário.

O projecto sofreu “um atraso” devido à pandemia de covid-19, como nota no Negócios o presidente da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro.

Mas, agora, deverá acelerar, até fruto desse interesse do fundo norte-americano que é “especializado em investimentos no sector da agricultura, e tem no portefólio projetos na Califórnia, México e Austrália“, como destaca o Negócios.

A unidade de produção de cenouras bebés vai receber também fundos públicos através da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), além de contar com empréstimos bancários.

O investimento de dinheiros públicos explica-se com o facto de ser “uma oportunidade única de desenvolvimento da economia portuguesa“, como destaca ao Negócios fonte oficial da Fresh 52.

“Este projeto será instrumental na melhoria da economia local e regional, devido à criação de emprego e ao aumento do valor das exportações portuguesas“, salienta ainda a empresa.

O projecto prevê a produção de cenouras bebés para snacks embalados numa exploração de cinco mil hectares, garantindo 180 empregos.

No contrato assinado com a AICEP em 2018, previa-se uma facturação de 35 milhões de euros em 2022, com 99% do valor relativo a exportações, ainda segundo dados do Negócios.

A empresa previa ainda “um volume de vendas e prestação de serviços de cerca de 326,9 milhões de euros” em 2027, como cita o jornal.

ZAP //

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