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Manuel Alegre sai em defesa de Pedro Nuno Santos (e da “liberdade de pensar” do ministro)

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Mário Cruz / Lusa

O histórico socialista, Manuel Alegre

Este domingo, no jornal Público, o histórico socialista Manuel Alegre assinou um artigo de opinião em defesa das opções do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, cuja “liberdade de pensar” quer ver assegurada.

Para Manuel Alegre, é tanto um ato de liberdade o atual ministro das Infraestruturas defender um PS de esquerda como Francisco Assis defender um PS de centro. É o que o histórico socialista defende no artigo de opinião publicado este domingo no Público, no qual sai em defesa da liberdade, de Pedro Nuno Santos e da liberdade política do ministro.

Numa crítica clara aos que acusam Pedro Nuno Santos de ser populista, Alegre escreve que aderiu ao Partido Socialista porque Mário Soares disse uma vez que “a Liberdade é uma ideia revolucionária”, e que esta ideia permanece válida.

Sobre a eventual candidatura de Pedro Nuno Santos à liderança do PS, Manuel Alegre pergunta: “E daí?

“A liberdade não está suspensa. É nos momentos mais difíceis que ela é mais precisa. Sem liberdade nenhum projeto político tem sentido. Recordo a frase de Mário Soares que me fez aderir ao PS: ‘A liberdade é um valor em si mesmo revolucionário’. Liberdade que será sempre a liberdade de pensar de maneira diferente, dizia Rosa Luxemburgo. Mais do que nunca é preciso gente que não tenha medo de ser livre“, lê-se.

No mesmo artigo, Manuel Alegre critica a ideia de monolitismo e discorda dos que dizem que a vitória de Marcelo Rebelo de Sousa foi uma vitória do PS.

“A eleição de MRS é uma vitória dele próprio, pessoal e não partilhável. O PS perdeu as eleições presidenciais por falta de comparência. E foi graças a Ana Gomes que o candidato da extrema-direita não ficou em segundo lugar”, sublinha Alegre, que apoiou a candidata a Belém.

Para o histórico socialista, a política portuguesa vive um tempo de “respeitinho”, em que parece ter-se perdido o gosto e o hábito do debate político, além do risco de ter ideias.

ZAP //

2 Comments

  1. Este SR tentou uma vez ser presidente mas o povo não o quis. Escreve poesias mas o governo não as lê. Quer fazer discurso na bancada do PS para as massas populares, mas nem sequer lhe dão uma cadeira. Vira-se então para a “liberdade de pensamento” como se alguém o quisesse impedir de falar… Enfim, a idade tem por vezes destas coisas!

  2. Estes Alegres, Ferros, Lacões, Vieiras e o diabo a sete já era altura de irem gozar as suas lindas reformas e estarem quietinhos e caladinhos. Já destruíram muito o nosso país. Agora é a vez de outros destruírem.

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