Um rumo diferente por parte de sete grandes supermercados. Para já, a transição começa nos Países Baixos.
Os produtos à base de plantas, muitas vezes classificados como produtos naturais, são produtos que utilizam ingredientes de origem vegetal, “poupando” os animais.
Mas esses ingredientes tentam imitar o sabor, a textura e a aparência de alimentos de origem animal, como carnes, queijos ou iogurtes.
Uma produção resultado de alta tecnologia e processamento industrial, mas sem adição de conservantes, corantes ou aromatizantes artificiais.
É por isso que esses alimentos, bebidas ou suplementos têm cada vez mais adeptos.
É para ir de encontro aos gostos desses adeptos que quatro grandes supermercados estão a mudar de rumo, nos Países Baixos. Dois deles muito conhecidos em Portugal: Aldi e Lidl. Os outros são Dirk e Plus.
As quatro cadeias de supermercados prometeram dar “passos ambiciosos” para começarem a vender mais produtos à base de plantas.
A novidade foi dada neste sábado pela Wakker Dier, organização de defesa dos direitos dos animais.
Essas três empresas seguem os exemplos dados por Albert Heijn, Ekoplaza e Odin, que já tinham garantido o mesmo, lembra o NL Times.
A Wakker Dier tem como prioridade concretizar uma transição para mais proteínas à base de plantas. E agora está mais confiante, com as iniciativas destes sete supermercados.
Os supermercados vão promover esses produtos com várias medidas: colocá-los em lugares bem visíveis nas prateleiras, assegurar a diversidade nas escolas e vendê-los mais frequentemente.
Os sete garantiram que 60% dos seus produtos serão à base de plantas, até 2030.
É precisamente essa a meta das autoridades de saúde holandesas: cada pessoa deveria ter uma dieta em que 60% dos produtos consumidos sejam à base de plantas.