![](https://zap.aeiou.pt/wp-content/uploads/2025/02/51e8f2b3abad0b24119ea99e574c314e-783x450.jpg)
Miguel Arruda com o braço levantado como se estivesse a fazer a saudação Nazi, no Parlamento
O Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco avisou que não levará o tema da alegada “saudação nazi” do deputado Miguel Arruda no Parlamento e avisou Rui Tavares que “os deputados não foram eleitos para serem polícias uns e dos outros”.
Na última sexta-feira, o dirigente do Livre Rui Tavares acusou o ex-deputado do Chega Miguel Arruda, agora não inscrito em qualquer bancada, de ter feito a saudação nazi no parlamento.
Rui Tavares fez uma interpelação à mesa da Assembleia da República (AR) para denunciar que Miguel Arruda, pelo menos por duas vezes, “de forma consciente e deliberada”, votou “fazendo o gesto da saudação fascista, nazi ou romana”, quando sinalizou o seu sentido de voto.
Miguel Arruda negou ter feito a saudação nazi: “Estava só a sinalizar o meu sentido de voto desse modo. Há vários líderes a fazerem o mesmo… até de esquerda”, alegou.
O ex-deputado do Chega também argumentou que, por estar sentado na última fila no plenário, por vezes, o presidente da Assembleia da República não consegue identificar o seu sentido de voto, razão pelo qual estica o braço.
Palavras que não convenceram Rui Tavares, insistindo que os serviços da AR a tomar as providências necessárias “e por escrito intimar o próprio [Miguel Arruda] a justificar essa sua ação”.
Em declarações aos jornalistas, Rui Tavares instou o Presidente da AR, José Pedro Aguiar-Branco a levar o tema à próxima conferência de líderes.
Aguiar-Branco dá ‘raspanete’ a Tavares
Apesar do pedido de Rui Tavares, esta segunda-feira, em declarações aos jornalistas, Aguiar-Branco deu um ‘raspanete’ a Tavares, dizendo que não está ali para policiar os outros deputados.
O Presidente da AR garantiu, ainda, que não levará o tema à conferência de líderes, mas pôs Rui Tavares à vontade para fazê-lo.
“Nós não somos polícias de outros deputados, não fomos eleitos para sermos polícias de uns e de outros”, começou por dizer.
“Levar esse tema à conferência de líder é matéria que qualquer grupo parlamentar pode fazer, se assim o desejar. Não é só qualquer momento televisivo que conta”, acrescentou.
Sobre o comportamento dos deputados, como cita o Correio da Manhã, Aguiar-Branco deixou as consequências para as mãos dos portugueses: “No próximo ato eleitoral, quem não se revir nos seus representantes, deve penalizar”.
Tovaritch Tavares a ser Nazi Stalinista!
Um imbecil será sempre um imbecil, tenha o cargo que tiver.