Apenas quatro polícias acorreram à estação de comboios de Queluz-Belas, em Sintra, quando ocorreram agressões entre uma centena de pessoas no sábado à noite. A Equipa de Intervenção Rápida da PSP que deveria estar em Sintra estava no NOS Alive.
A estação de comboios de Queluz foi palco de agressões entre alegados grupos rivais no sábado à noite, das quais resultaram seis feridos, dois dos quais polícias.
Na altura, dos incidentes, apenas quatro agentes da PSP, a fazerem serviço gratificado pago pela CP – Comboios de Portugal, se deslocaram ao local para lidar com a situação, conforme avança o jornal i.
Apesar de terem pedido apoio, para poderem intervir, os polícias tiveram que agir sozinhos porque a Equipa de Intervenção Rápida da PSP que deveria estar em Sintra estava deslocada para o NOS Alive, como reporta a publicação.
O i refere que os quatro agentes que estavam nas imediações da estação, a fazer a ronda, antes de intervirem, só receberam apoio da Equipa de Intervenção Rápida da PSP da Amadora cerca de 15 minutos depois de terem pedido ajuda.
Para o presidente da Organização Sindical da Polícia (OSP/PSP), Pedro Carmo, a situação “é só mais um exemplo da falta de condições a que estão sujeitos todos os dias os agentes da PSP”, como refere ao i.
Este sindicalista lamenta que as Equipas de Intervenção Rápida da PSP que deveriam “acorrer em apoio policial aos polícias de patrulha”, estão “constantemente a ser enviadas de forma gratuita para eventos de natureza privada, organizados apenas para incrementar o lucro dos seus exploradores”.
Deste modo, Pedro Carmo critica que a PSP está “a descurar a segurança dos seus elementos policiais e residentes locais em prol de eventos particulares”.